Eleito com 57 dos 78 votos, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) é o novo presidente do Senado para o biênio 2021-2022. A senadora Simone Tebet (MDB) obteve 21 votos. Os senadores Major Olimpio (PSL-SP), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Lasier Martins (Podemos-RS) retiraram as candidaturas e apoiaram Tebet antes da votação.
Em entrevista à jornalista Andreia Sadi, na Globo News, o senador chegou a comentar que a responsabilidade do governo é de “…fazer a gestão pública do enfrentamento à pandemia, dar assistência às pessoas infectadas, buscar remediar reflexos da pandemia e, neste momento, o que se exige do governo, é o fornecimento obrigatório e imediato das vacinas, desde que certificadas pela Anvisa”, ressaltando que o papel dele, caso se tornasse presidente do Senado, seria de colocar o Congresso numa posição colaborativa, mas fiscalizadora. Também reforçou que já uma camada social que precisa de assistência pelos prejuízos da pandemia e vai tentar encontrar um equilíbrio entre o amparo e a responsabilidade fiscal.
“Tenho a honra de proclamar eleito , presidente do Senador Federal, que exercerá o mandato no biênio 2021-2022, sua excelência, o senador da República, o senhor Rodrigo Pacheco”, declarou o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), na última declaração como presidente do Senado.
Pacheco era o candidato preferido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do agora ex-presidente Davi Alcolumbre. Mesmo sendo o candidato da situação, teve apoio do PT, a dita oposição que Bolsonaro costuma criticar.
“Sendo a ponte em relação a outros poderes, quando, muitas vezes, alguns atores faziam de tudo para destruir as pontes, eu sempre fiz de tudo para construir as pontes. Eu tenho o reconhecimento de ter sido o presidente da pacificação, da união e entendimento”, declarou Alcolumbre, no discurso de despedida.
“Em cédula de papel, o Senado Federal elegeu o Senador Rodrigo Pacheco (57 votos de 81 possíveis) para presidir a Casa no biênio 2021/22”, publicou Bolsonaro., fazendo um comentário que volta a questionar a segurança das urnas eletrônicas dos sistema eleitoral brasileiro que o fez ser presidente.
(Da Redação Fato Regional, com informações da Agência Senado)
