O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, estará em Santarém, nesta quinta-feira (18), a convite do senador Zequinha Marinho (PSC). O ministro vai se reunir com os prefeitos da região para discutir uma estratégia de combate ao avanço da pandemia de covid-19 no oeste do Pará, que logo poderá refletir no estado do estado.
Na semana passada, em sessão temática no Senado, o Zequinha Marinho solicitou atenção especial do ministro para a situação do oeste paraense. Os municípios dessa região estão em lockdown desde o início do mês de fevereiro, em cumprimento ao decreto estadual nº 800/2020, que alterou o bandeiramento de vermelho para preto, indicando zona de risco máximo de de covid-19.
Para o senador Zequinha, é preciso que o Ministério da Saúde garanta um reforço e que aumente a quantidade de vacinas repassadas ao estado. “Encaminhamos ofício e chegamos a nos reunir com o secretário executivo e com o coordenador logístico do Plano de Vacinação do ministério. É urgente uma atenção mais direta para a região oeste como forma de evitar que se repita aqui o que estamos vendo no Amazonas”, defendeu.
Ao ser questionado pelos senadores da bancada do Pará, Pazuello comentou que a mutação do vírus que foi identificada primeiramente no Amazonas “…já está nos estados do Amapá e do Pará, e a cidade de Belém segue o caminho do ano passado”, relatou ao considerar que a situação da capital paraense tende a se agravar.
“Se existe esse alerta por parte do ministério, devemos buscar as soluções viáveis para evitar que isso ocorra. A vacina, por exemplo, precisa avançar, imunizado um número maior de cidadãos paraenses”, argumentou o senador, que disse que na reunião desta quinta-feira, irá cobrar ao ministro um repasse maior de vacinas ao estado.
Apesar de ser o 9° estado mais populoso do país, com 8.690.745 habitantes, o Pará tem sido o estado que menos tem recebido, proporcionalmente, doses de vacina contra covid-19. As 315.840 doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde até o momento são suficientes para imunizar apenas 2.10% da população paraense e as doses ainda não foram totalmente aplicadas.
(Da Redação Fato Regional, com informações da Assessoria de Imprensa de Zequinha Marinho)