Profissionais da saúde da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) começaram a se vacinar contra covid-19. Os servidores só esperavam a liberação de doses de vacina para iniciar a imunização. Nesta terça-feira (2), 40 pessoas que atuam no Complexo Penitenciário de Marituba, na Região Metropolitana de Belém, e também para outros servidores da área de segurança pública do município foram os primeiros. A aplicação da vacina ocorreu no Instituto de Ensino de Segurança do Pará (Iesp). A segunda dose está prevista para o dia 23 deste mês. Ao todo, são 447 servidores.
A primeira dose de vacina CoronaVac (Sinovac / Butantan) foi ofertada aos profissionais de saúde dos presídios Estaduais Metropolitano (PEM I, II, III). A ação foi realizada pela Secretaria Municipal de Saúde de Marituba e pelos próprios servidores da saúde da Seap. O benefício chegou aos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. Além de profissionais da Seap, foram imunizados servidores da área de saúde do Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Instituto Médico Legal (IML) e de outros órgãos do sistema integrado de segurança pública.
O objetivo é que o número de servidores vacinados aumente nos próximos meses, assim que novos lotes de imunizantes estejam disponíveis a todos os servidores do sistema de segurança do Estado, como explicou Leone Rocha , diretor de Assistência Biopsicossocial da Seap. Em seguida, os servidores da saúde da Seap poderão auxiliar em outras campanhas internas.
Ainda nesta terça, também foram vacinados profissionais de saúde do Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura (CRASHM), da Central de Triagem Masculina (CTM) e do Centro de Recuperação Feminino (CRF) em Santarém, no Oeste do Pará, nas instalações do Complexo Penitenciário de Cucurunã. A vacina aplicada foi a Oxford/AstraZeneca.
A vacinação está em curso no Centro de Recuperação de Breves, no Arquipélago do Marajó. Na última semana também foram vacinados servidores de saúde dos Centros de Recuperação de Paragominas, no Sudeste, e Vitória do Xingu, no Oeste, por meio de parceria com as prefeituras municipais e as unidades penitenciárias.
“Começamos a vacinação pelos profissionais de saúde da Seap e então estender para polícia penal. Estabelecemos prioridades que não fogem em nada muito dos planos de imunização por grupos prioritários. Esses profissionais de saúde lidam direto com as pessoas privadas de liberdade masculina e feminina, então eles precisam estar protegidos para cuidar deles com mais segurança”, destacou Leone.
(Da Redação Fato Regional, com informações da Agência Pará)