Para o Palmeiras, a temporada de 2020 foi de dificuldades fora de campo e de sucesso esportivo. Em 2021, a projeção do clube é de enfrentar mais um ano de desafios na parte técnica, com sequência de jogos, e também na parte administrativa.
Nem mesmo os mais de R$ 200 milhões só em premiações, sem considerar descontos de impostos, pelo desempenho da equipe nas competições servem para resolver o impacto provocado pela crise financeira causada pela pandemia do coronavírus.
“A temporada de 2020 teve impacto negativo muito grande para todos os clubes. Para o Palmeiras não foi diferente. Houve uma queda de receita expressiva, mas, com muito esforço e dedicação de todos, obtivemos sucesso esportivo, conseguimos manter as nossas obrigações em dia e não demitir nenhum funcionário”, disse o presidente Mauricio Galiotte.
“Por tudo que se apresenta até o momento, encontraremos as mesmas dificuldades na temporada 2021, como falta de tempo para treinamento e jogos sem torcida, mas seguimos com os nossos objetivos esportivos de sermos protagonistas, brigar por todos os títulos, consolidar a utilização dos atletas da base no profissional e valorizar a nossa marca”, acrescentou.
A ideia do Palmeiras ainda é a de minimizar perdas, inevitáveis também em 2021. A queda na arrecadação deve se repetir na atual temporada, principalmente pela ausência de bilheteria.
Ainda não há previsão de retorno dos torcedores ao estádio, o que representava até 2019 uma importante fonte de receita de todos os clubes. Em 2018, quando chegou até as semifinais da Libertadores e da Copa do Brasil, foi finalista do Paulistão e campeão brasileiro, o Verdão registrou R$ 86,1 milhões em arrecadação de jogos.
(Fonte: Ge, com edição da Redação Fato Regional)