As polícias Militar do Distrito Federal (PMDF) e de Goiás (PMGO) continuam as buscas por Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, suspeito de matar uma família em Ceilândia, no Distrito Federal. Os funcionários de uma fazenda localizada em Cocalzinho de Goiás disseram que viram o suspeito por volta das 8h deste domingo (13).
Eles contam que encontraram Lázaro quando fechavam uma porteira da propriedade. O suspeito teria fugido e se escondido em uma mata fechada. As equipes policiais seguiram para a região e mantiveram o cerco ao criminoso.
Na última quarta-feira (9), Lázaro Barbosa teria matado, no DF, Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, Gustavo Marques Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, de 15 anos.
Ele também teria sequestrado e matado a esposa de Cláudio, uma mulher de 43 anos, identificada como Cleonice Marques de Andrade. O corpo da vítima foi encontrado neste sábado (12), em um matagal, próximo à BR-070. O cadáver estava sem roupa e com diversos cortes nas nádegas.
Por volta das 19h de sábado, o homem invadiu uma chácara em Cocalzinho de Goiás e baleou três homens. As pessoas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levadas ao hospital da região. As vítimas não correm risco de morte.
Neste momento, uma força-tarefa montada por policiais civis e militares do DF e Goiás, policiais federais e rodoviários federais estão na região em busca do suspeito.
Informações preliminares apontam que Lázaro passou a tarde em uma chácara próximo à Lagoa Samuel, onde manteve um caseiro como refém. De acordo com a PMDF, a propriedade pertence a um soldado da corporação.
Lázaro também ateou fogo em uma casa, na madrugada deste domingo (13), no município de Cocalzinho de Goiás, localizado a cerca de 105 km de Brasília.
O suspeito está armado com um revólver calibre .32, uma Beretta .22, uma pistola calibre .380 e 50 munições. As armas e munições teriam sido furtadas das fazendas que ele invadiu. As buscas pelo homem contam com o reforço de militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Polícia Federal.
Dezessete fazendas da região estão ocupadas por policiais para que a segurança da população local seja garantida.
Com informações Brasil 61