sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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CPI da Covid ouve sócio da Precisa Medicamentos para concluir apuração sobre caso Covaxin

O contrato foi cancelado em meados de julho após a comissão denunciar suspeitas de irregularidades na compra.
Crédito: Reprodução/PF.

Nesta quinta-feira, 19, a CPI da Covid ouve o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, que intermediou a compra da vacina indiana Covaxin junto ao Ministério da Saúde. O contrato foi cancelado em meados de julho após a comissão denunciar suspeitas de irregularidades na compra. Neste ponto da investigação, senadores tentam fechar a apuração sobre a participação de intermediárias na venda de imunizantes e eles avaliam que ouvir o empresário é essencial para a linha de investigação.

Entenda o caso

A Controladoria-Geral da União (CGU) recomendou que a compra da vacina indiana fosse suspensa após verificar que dois documentos apresentados pela Precisa ao Ministério da Saúde foram falsificados. Um dos documentos em questão é uma autorização de que a empresa atuasse como distribuidora exclusiva do laboratório indiano Bharat Biotech. No entanto, de acordo com o relatório de auditoria realizada pelo órgão, a compra não tem relação com corrupção ou desvios de dinheiro.

Até o momento, a Precisa nega ter forjado os documentos e responsabiliza a Envixia, empresa baseada nos Emirados Árabes, por ter produzido a representação. De acordo com a Precisa, a Bharat orientou que o negócio fosse fechado através da Envixia, uma segunda intermediária.

Recomendações


A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, autorizou que o dono da Precisa não responda “perguntas potencialmente incriminatórias”. Logo, o sócio da Precisa Medicamentos precisa comparecer à CPI, mas pode ficar em silêncio, se assim quiser. Weber também autorizou que o empresário seja acompanhado por um advogado durante o depoimento, além de “não sofrer constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores” de acordo com o documento.

 

 

Fonte: Com informações de O Globo.