sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Casagrande ataca Maurício: ‘mau-caráter e homofóbico’

Após o comentário, Casagrande deu detalhes sobre a polêmica vivida com o jogador.
Crédito: Reprodução/Instagram

O comentarista esportivo Walter Casagrande, o Casão, foi mais um dos que criticaram o jogador de vôlei Maurício Souza, que foi demitido pelo Minas Tênis Clube ontem, 27, após ter se envolvido em uma polêmica sobre homofobia.

Durante exibição do programa Seleção SporTV, Casagrande relembrou de um episódio onde o jogador havia insinuado que ele era “satanista”, e chamou Maurício de “mau-caráter”.

“É crime. É covardia. E é mau-caratismo. Principalmente e especificamente o Maurício Souza. E eu estou falando com propriedade, porque ele foi mau-caráter comigo. Então, para mim, ele é mau-caráter”, começou Casão.

Após o comentário, Casagrande deu detalhes sobre a polêmica vivida com o jogador.

“Em 2018, antes das eleições, eu comecei a criticar (o presidente Jair Bolsonaro), a me posicionar sobre isso, e em determinado momento, eu fui dar uma entrevista longa numa rádio, onde eu contei minha história a todos, e o senhor presidente Jair Bolsonaro, que também é covarde e mentiroso, fez um recorte da minha entrevista, que poderia mostrar para as pessoas que eu era um satanista. Beleza. Passou. Dei uma entrevista para a revista Playboy, falei que ele era mentiroso. Obviamente que ele nem falou nada, porque é mentiroso mesmo. O Maurício Souza, há uns três meses, recuperou esse vídeo e postou nas redes sociais dele. Ele colocou esse vídeo editado, mentiroso, falso, que o Jair Bolsonaro editou, nas redes sociais dele. Então, eu não me surpreendo, porque esse cara é homofóbico, é um cara que foi mau-caráter comigo. Parabéns a todos os atletas que se posicionaram. Esse cara, Maurício Souza, é um homofóbico, preconceituoso, possivelmente racista, covarde e mau-caráter”, disparou o ex-jogador.

O apresentador André Rizek, que recentemente se tornou pai, elogiou o posicionamento das pessoas que condenaram a atitude do atleta.


“Na minha infância, a gente não tinha tão claramente disseminada a importância de se combater a homofobia, e eu cresci num ambiente em que fazer piadas homofóbicas era praticamente a regra. As piadas homofóbicas eram praticamente a regra da minha geração, e é com satisfação que eu vejo que os meus filhos nascem num mundo em que isso é condenado”, disse.

 

 

 

Fonte: Pleno News