sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Militares envolvidos em morte de indígena no Pará serão julgados pela justiça comum

O Promotor de Justiça titular da Promotoria Militar de Belém, Armando Brasil Teixeira, contou que havia indícios de o crime ter sido efetuado por um policial militar.
Crédito: Reprodução/Redes sociais

A Promotoria de Justiça Militar do Ministério Público apura a morte do jovem idígena, Isac Tembé, 24 anos, que aconteceu no dia 12 de fevereiro do ano passado, no município de Capitão Poço, nordeste do Pará. A vítima era líder indígena da tribo Tembé Theneteraha e morreu com um tiro no tórax em uma área de caça.

O Promotor de Justiça titular da Promotoria Militar de Belém, Armando Brasil Teixeira, contou que havia indícios de o crime ter sido efetuado por um policial militar e, com isso, encaminhou o caso para ser julgado pela Comarca de Capitão Poço. Segundo Armando, o caso pode ser considerado homicídio doloso.

RELEMBRE O CASO


Isac Tembé foi morto a tiros na noite do dia 12 de fevereiro, no município de Capitão Poço, nordeste do Pará.  A liderança indígena fazia parte de um grupo jovem de indígenas Kamarar wà, filho do cacique da aldeia Jacaré. Segundos informações, de pessoas e lideranças próxima a vítima, o crime aconteceu às 22h de sexta.

Indígenas alegam que o crime foi cometido pela Polícia Militar e aconteceu quando um grupo de guerreiros jovens indígenas caçava na companhia de Isac Tembé, em terras indígenas, no município de Capitão Poço. Até o momento a Polícia Militar do estado ainda não se posicionou diante do caso.

 

Fonte: RomaNews