Na última terça-feira, 11, o Ministério Público do Pará, solicitou provas à Ministra da Mulher, da Família e dos Direito Humanos, Cristiane Britto, no qual foi afirmado pela ex-Ministra Damares Alves, em um culto em uma igreja evangélica, no último dia, 8, que crianças do arquipélago Marajó são traficadas para o exterior, submetidas a mutilações corporais e a regimes alimentares que facilitam abusos sexuais. O intuito é de que os relatos sejam investigados e, todas as providências cabíveis possam ser adotadas.
O Arquipélago do Marajó é composto por municípios, dos quais alguns apresentam os piores IDHs do Brasil, segundo o MPPA eles estão atuando no fortalecimento institucional na região e na ampla mobilização social em prol dos direitos humanos sexuais e reprodutivos de crianças e adolescentes.
De acordo com o MP, o órgão tem adotado tanto medidas para fortalecimento da Rede de Proteção, quanto ações para efetiva responsabilização dos autores, sendo o enfrentamento à violência sexual a prioridade na atuação. O MPPA ainda informou que vem intensificando ações, de prevenção, conscientização e educação, por meio da execução de Projetos como o “Navegue Não Naufrague nos Crimes Sexuais”, que incentiva as vítimas e a sociedade a denunciarem os crimes aos órgãos responsáveis.
Por fim, o MP reforçou seu compromisso na garantia de direitos infanto juvenis e registra que vem reforçando sua atuação na região, ciente das dificuldades e dos desafios, especialmente no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, e enfatizou seu total apoio às mulheres e meninas marajoaras.
