quinta-feira, 24 de outubro de 2024

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Paraense preso com explosivos no DF diz que plano era explodir área de embarque de aeroporto

Foto: Divulgação

O plano inicial do paraense George Washington de Oliveira, 54 anos, preso com explosivos e que foi descoberto após um caminhoneiro ver uma bomba sob um caminhão carregado com querosene perto do Aeroporto de Brasília no 24 de dezembro de 2022, era explodir o artefato dentro da área de embarque do terminal, o terceiro mais movimentado do Brasil. Alan Diego contou, na última sexta-feira, 20, que o plano de George era deixar a bomba na área de embarque do aeroporto.

O paraense foi o primeiro a ser preso na investigação do atentado, após a prisão, ele confessou ser o responsável pela confecção do artefato explosivo. Ainda no depoimento, Alan Diego contou que recebeu os explosivos de George ainda no acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, na véspera do Natal. Após isso, deixou o explosivo no paralama de um caminhão-tanque perto do aeroporto.

Alan ainda contou que a ordem do paraense era deixar o artefato na área de embarque. Mas, ele disse aos investigadores que não “achou correto”. Por isso, mudou o plano e colocou o artefato no paralama traseiro de um caminhão-tanque, entre 3h e 4h do dia 24 de dezembro. Ele também confirmou, como a polícia já havia descoberto, que foi levado ao local do crime pelo blogueiro Wellington Macedo.


Segundo Alan, depois de ter deixado a bomba no caminhão-tanque, “a ficha caiu” sobre a gravidade do que havia feito. Ele então procurou um telefone público próximo à Rodoviária do Plano Piloto , que fica na área central de Brasília, em frente à Esplanada dos Ministérios, para ligar para a polícia. No entanto, segundo ele, o atendente da Central de Emergência da Polícia Militar (disque 190) não acreditou na história que contava. Ele também relatou que ele e Wellington Macedo  voltaram ao caminhão-tanque e depois ligaram para o Corpo de Bombeiros, “que disse que não tinha nada a ver com aquela ligação” e que o caso deveria ser comunicado à Polícia Militar.

Alan Diego disse ainda que desde que chegou ao acampamento no QG do Exército “sempre ouvia conversas sobre explosão pelos manifestantes”, como uma ação que provocaria uma intervenção militar. E ainda afirmou que George Washington encomendou as matérias-primas do explosivo do Pará. O primeiro dos três a ser preso chegou a fazer cursos no Distrito Federal para aprender a fabricar os artefatos, segundo Alan Diego.

Com informações do portal O Tempo