sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Vacina contra poliomielite evoluiu e deixará de ser gotinha

A partir de 2024, a vacina contra polio, agora com fórmula mais moderna e eficiente, será aplicada de forma injetável e com um novo esquema vacinal
As gotinhas contra a polio serão descontinuadas e serão reduzidas de cinco para quatro doses (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil / Arquivo)

A vacina contra poliomielite foi atualizada e deixará, a partir de 2024, de ser no formato de gotinha. Agora, com uma nova fórmula considerada muito mais eficiente, a vacina será feita de forma injetável. O esquema vacinal também deverá passar por mudanças no ano que vem. O Ministério da Saúde informou que apesar da mudança, o mascote Zé Gotinha ainda continuará sendo o símbolo da vacinação no Brasil.

Atualmente, a vacinação contra a poliomielite no Brasil é feita em três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com mais duas doses de reforço da aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Em 2024, o esquema completo contra a pólio passará passa a ser de quatro doses, aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade. A dose de reforço aos 4 anos vai ser descontinuada. Outros 14 países já fizeram a transição para o novo formato.

Poliomielite é uma doença grave e também é chamada de paralisia infantil. As pessoas acometidas pela doença podem ter quadros permanentes de paralisia em pernas e braços, forçando parte dos que se recuperam a usar cadeiras de rodas e outros suportes para locomoção. Também pode causar a morte por asfixia.

Com as campanhas das gotinhas, que foram incorporadas ao Plano Nacional de Imunização (PNI) facilmente pelo baixo custo, a doença chegou ser dada como erradicada em 1989. Porém, diante da desinformação e campanha contra as vacinas que se fortaleceu nos últimos 4 anos, a cobertura vacinal contra a poliomielite caiu.

Em 2022, o Pará notificou o primeiro caso suspeito no Brasil após 33 anos de erradicação da poliomielite. O caso, no entanto, foi descartado, mas serviu de alerta para a retomada da vacinação de forma ampla para evitar a volta da doença.

(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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