A mineradora Centaurus participou de uma audiência pública em Tucumã, no sul do Pará, para apresentar o projeto Jaguar. A empresa fará a exploração de níquel e produção do sulfato de níquel. O encontro reuniu a população tucumaense, Prefeitura, Governo do Pará e Câmara Municipal e é obrigatória para o processo de licenciamento do empreendimento. Caso aprovado, estão previstos até 10 mil empregos diretos e indiretos na região e investimento de R$ 2,5 bilhões.
Bruno Scarpelli, diretor executivo da Centaurus Níquel, explicou que o projeto Jaguar prevê um investimento inicial de R$ 1,5 bilhão para as obras da planta. E depois mais R$ 1 bilhão para o primeiro ano de operação. Somente na construção, que deve levar 2 anos e meio. “Estamos há 3 anos trabalhando, juntando informações e construindo esse projeto junto da comunidade. E na audiência, apresentamos para que possam se sentir seguros em relação ao empreendimento que vai gerar emprego, tributos e oxigenar a economia local”, disse.
Está prevista uma média de 2,1 mil empregos na etapa da construção da planta. A partir do começo da operação serão 1,2 mil empregos. No entanto, ele ressalta que cada emprego direto gera em torno de 10 indiretos. Logo, até 10 mil empregos podem ser gerados entre São Félix do Xingu, Tucumã e Ourilândia do Norte.
“Essa audiência é extremamente importante para conhecermos a empresa que vem para somar forças. As mineradoras são bem-vindas mas precisam deixar legado. A audiência nos permite tirar dúvidas e saber como seremos afetados. Embora a maior parte da operação do Projeto Jaguar seja em São Félix do Xingu, Tucumã é a cidade mais próxima e a Centaurus está sediada aqui. Logo, a audiência nos permite participar mais efetivamente desse processo”, comentou o prefeito Dr. Celso Lopes (PSDB).
(Da Redação do Fato Regional)
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