Uma professora de Artes, de uma escola municipal de Praia Grande (SP), foi exonerada após assumir que beijou um aluno de 14 anos da escola. Ela tem 25 anos e confessou tudo a uma aluna adolescente da mesma instituição, que tinha como “confidente”. Após o caso vir à tona, um terceiro estudante — que nada tinha a ver — foi agredido por um grupo de alunos e hospitalizado. Tudo porque suspeitaram que ele estivesse envolvido na denúncia que levou à demissão da professora.
As conversas foram encontradas no celular da aluna pela mãe dela. O teor das mensagens da professora era sexualmente explícito. Além de contar com detalhes como o beijo teria ocorrido, a mulher disse que queria fazer sexo com o aluno adolescente. A aluna até respondeu de forma constrangida para a professora. Em outras mensagens, ela convidou a estudante para fumar cigarro eletrônico, que é proibido no Brasil.
A mãe da aluna denunciou o caso à diretora da escola, que já teria recebido reclamações por supostamente a professora consumir bebidas alcoólicas com alunos. Por alguma razão, a denúncia acabou vazando antes que qualquer medida fosse tomada. Dias depois, a aluna e o melhor amigo dela — o que foi agredido — começaram a ser ameaçados por outros estudantes. A agressão ocorreu no dia 14 de novembro. Entre os agressores estava o estudante que teria sido beijado pela professora.
A Prefeitura de Praia Grande confirmou que a professora foi exonerada. O caso pode ir parar na Polícia Civil, que pode investigar a mulher por aliciamento de crianças e adolescentes, assédio sexual e até estupro. As autoridades paulistas ainda não comentaram o caso.
(Da Redação do Fato Regional)
LEIA MAIS, NO FATO REGIONAL:
- Complexo de Segurança Pública em Redenção será inaugurado no segundo semestre de 2024 com vários serviços para a população do sul do Pará
- Governo do Pará lança edital do primeiro processo seletivo para órgão público com cotas raciais
- Congresso Nacional discute derrubada de vetos de Lula ao Marco Temporal das Terras Indígenas nesta quinta-feira (23/11)
- Suspeito de matar homem em Ourilândia confessa o crime e diz que fez pausa para comer antes de ‘terminar o serviço’; vítima teria ‘agredido um cachorro’