quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Suspeito de homicídio é preso em Ourilândia do Norte e tenta subornar delegado com R$ 1,5 mil

Pela segunda vez, um suspeito preso em Ourilândia do Norte tenta oferecer alguma vantagem aos policiais civis para evitar punições e recebe voz de prisão em flagrante pelo crime de corrupção ativa
Mais uma vez alguém tentou subornar os policiais civis de Ourilândia e recebeu uma voz de prisão em flagrante como resposta. O suspeito que estava foragido agora tem mais uma bronca pela qual responder (Foto: Polícia Civil)

Ricardo Vieira Bezerra, suspeito de homicídio, foi preso em Ourilândia do Norte no sábado (25). Havia um mandado de prisão contra ele, emitido em 2021, pelo Poder Judiciário de Parauapebas. Ele foi localizado enquanto a equipe do delegado Elioenai estava em outra ocorrência. Só que ele recebeu voz de prisão em flagrante por um outro crime: tentou subornar o delegado com R$ 1,5 mil. Foi a segunda tentativa de suborno ocorrida no município em uma semana.

Eram aproximadamente 10h30 quando a equipe do delegado Elioenai estava em campo para apurar um suposto caso de violência doméstica no setor Joel Hermógenes. Durante as diligências, duas pessoas suspeitas foram abordadas. Uma delas era Ricardo. Em consulta aos sistemas de segurança pública integrados, foi identificado que o homem tinha um mandado de prisão em aberto e estava foragido de Parauapebas desde janeiro de 2021 pela morte de Eliel Pereira da Silva.

No processo de escuta e identificação do preso, para formalizar o cumprimento do mandado de prisão, Ricardo começou com uma conversa suspeita e que fez o delegado Elioenai começar a gravar. Primeiro, o suspeito perguntou quanto o delegado queria para liberar ele. O delegado recusou. E então ele insistiu que tinha R$ 500 e poderia pegar mais R$ 1 mil emprestado. Foi quando recebeu voz de prisão. “Não fazemos esse tipo de coisa aqui de forma alguma”, disse o delegado, no áudio da conversa.

O áudio da conversa foi anexado ao inquérito e ao processo contra Ricardo. O preso já passou por todos os procedimentos padrão e está à disposição do Poder Judiciário, agora com mais um crime para responder.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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