O Pará teve 37.201 contratações e 32.338 demissões de pessoas em postos de trabalho com carteira assinada em outubro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que coloca o Pará, mais uma vez, como líder da região Norte na geração de emprego. O saldo positivo do estado foi de 4.863 novas vagas, o total de pessoas em empregos formais chega a 906.960. É o décimo mês seguido de resultados positivos.
Serviços e Comércio, respectivamente, foram o primeiro e segundo lugar na geração de empregos, com 3.235 novas vagas. Isso equivale a 66% do saldo positivo total. A Construção foi o terceiro setor a registrar maior número de contratações (6.851), com saldo positivo de 997 novos postos de trabalho. A Indústria admitiu 4.647 em outubro e demitiu 4.248, chegando ao quarto melhor saldo positivo, com 399 novas vagas. A Agropecuária registrou saldo positivo de 232 contratações formais, após 2.875 admissões ante 2.643 desligamentos.
Pelos dados do Caged, Belém foi a responsável pelo maior saldo de geração de empregos formais no Pará, com 971 vagas, resultantes de 8.996 admissões e 8.025 demissões. O total de pessoas com carteira assinada na capital chegou a 269.263 empregos formais. Os outros três municípios que integram a lista dos maiores saldos de empregos gerados no estado no período são Marabá (615 vagas), Conceição do Araguaia (506 postos de trabalho) e Canaã dos Carajás (442 empregos).
O Brasil fechou outubro de 2023 com um saldo de 190.366 novas vagas formais de trabalho. No período, houve 1,94 milhão de admissões e 1,75 milhão de desligamentos. São mais de 30 mil empregos a mais do que os gerados em outubro de 2022. Desde o início do ano, o país acumula saldo de quase 1,8 milhão de empregos formais. A variação em dez meses é positiva nos cinco grandes setores da economia e nas 27 unidades da Federação.
Os dados do Novo Caged indicam também que o estoque total, ou seja, o número de brasileiros que estavam trabalhando com carteira assinada em outubro de 2023, chegou a 44,22 milhões, o maior já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores e em 26 das 27 unidades federativas.
(Da Redação do Fato Regional, com informações da Secom)
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