Duas sublinhagens de uma variante da covid-19 foram identificadas no Brasil: JN.1 e a JG.3. Ambas têm ganhado proporção global e já respondem por mais de 3% de todos os casos registrados em 47 países, como aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Ministério da Saúde informou que segue monitorando a doença no país e está recomendando a atualização da vacinação como principal meio de proteção.
O Ministério da Saúde, por nota, ressalta que “…é importante que todos os brasileiros atualizem o esquema vacinal com todas as doses recomendadas para cada faixa etária, incluindo o reforço bivalente. Todas as vacinas disponíveis no SUS atualmente são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes”. O esquema de vacinação 2024 já está em desenvolvimento e deverá incluir tanto as vacinas comuns contra covid-19 quanto as pediátricas no Plano Nacional de Imunização.
No Pará, ainda não há registro das novas sublinhagens JN.1 e JG.3. Mesmo assim, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou que vai seguir as diretrizes do Ministério da Saúde. Em Belém, devido ao aumento das chuvas, foi iniciada uma nova campanha de reforço da vacinação contra covid-19 e atualização dos esquemas vacinais.
O antiviral nirmatrelvir/ritonavir, como assegurou o Ministério da Saúde, está disponível na rede pública para o tratamento da infecção por covid-19 em idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais. Os medicamentos poderão ser recebidos logo que os sintomas aparecerem e houver a confirmação com exame.
A partir de 2024, o esquema vacinal completo para crianças de 6 meses e menores de 5 anos contará com três doses, a serem aplicadas seguindo os intervalos recomendados: entre a primeira e a segunda dose, intervalo de quatro semanas; e, entre a segunda e a terceira dose, intervalo de oito semanas. As crianças que tiverem tomado as três doses em 2023 não vão precisar repeti-las no ano que vem.
Após os 5 anos, crianças e adultos que integram grupos prioritários vão receber uma dose de reforço em 2024. São eles:
- idosos
- imunocomprometidos
- gestantes e puérperas
- trabalhadores da saúde
- pessoas com comorbidades
- indígenas
- ribeirinhos
- quilombolas
- pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores
- pessoas com deficiência permanente
- pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos
- adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas
- funcionários do sistema de privação de liberdade
- pessoas em situação de rua
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)
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