sábado, 23 de novembro de 2024

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Investigação sobre atentado a bomba em Brasília, envolvendo empresário de Xinguara, vai ao STF

Caso ocorreu na véspera de Natal de 2022, em Brasília. George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza foram condenados. Para a PGR, o caso pode estar diretamente ligado aos atentados golpistas de 8 de janeiro de 2023.
O empresário paraense George Washington tentou acionar uma bomba para explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto Juscelino Kubitschek, junto a outras duas pessoas, e foi preso (Foto: PCDF / Divulgação)

Parte das investigações sobre a tentativa de explosão de um caminhão-tanque, perto do aeroporto de Brasília (DF), que envolve o empresário George Washington de Oliveira Sousa, de Xinguara, vai passar para o Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão é do ministro Alexandre de Moraes, acatando pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Há indícios de que o atentado tenha a ver com a tentativa de golpe de estado, em 8 janeiro de 2023.

Alan Diego, um dos envolvidos no atentado a bomba no Aeroporto de Brasília, na véspera de Natal de 2022 (Foto: PC-MT)

O atentado frustrado — que poderia ter machucado ou matado várias pessoas e causado caos no Aeroporto de Brasília — episódio ocorreu na véspera de Natal em 2022. Além de George Washington, foram condenados Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza. Com a decisão, de Moraes, o processo deixará de tramitar na Justiça do Distrito Federal. A Policia Federal (PF) terá prazo de 30 dias para realizar as diligências necessárias.

O blogueiro Wellington Macedo de Souza, envolvido no atentado a bomba no Aeroporto de Brasília, na véspera de Natal de 2022 e que já foi assessor de políticos de extrema-direita (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

A Advocacia-Geral da União (AGU) também entrou na Justiça para cobrar R$ 15 milhões dos acusados. Para o órgão, George, Wellington e Alan Diego colocaram em risco a vida e o patrimônio de terceiros e tentaram causar comoção social. Assim como a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro, o objetivo seria forçar um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para justificar uma intervenção militar e mudar o resultado das eleições de 2022.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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