sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Cacau de Tucumã tem nova valorização e começa a segunda quinzena de junho acima dos mercados nacional e estadual

Nesta segunda-feira (17), o mercado de cacau em Tucumã seguiu animando produtores, com o preço por quilo ainda em R$ 62 e se mantendo bem mais valorizado que na cotação média do Pará, fechada em R$ 55. Houve aumentos no preço da arroba na Bahia e na saca do Espírito Santo, mostrando o potencial ainda em alta da commodity agrícola mais valorizada de 2024.
O cacau de Tucumã segue valorizado e acima da cotação nacional e estadual (Foto: Pedro Guerreiro / Agência Pará / Imagem Ilustrativa / Arquivo)

O cacau de Tucumã chega à segunda quinzena de junho ainda com uma nova valorização para animar os produtores do sul do Pará. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc) desta segunda-feira (17) é de R$ 62 por quilo. O novo aumento coloca, mais uma vez, os preços acima do mercado nacional e estadual. Nas demais praças do Brasil, houve aumentos também.

Nas principais praças do Brasil e do estado, o preço do cacau também começou a segunda quinzena com preços mais valorizados. Na cotação fechada desta segunda-feira (17), o preço da arroba do fruto na Bahia foi de R$ 880,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo ficou em R$ 3.520,00 (60 kg) e foi onde o cacau de Tucumã se distanciou um pouco da cotação nacional. Já o preço por quilo do Pará foi de R$ 55,00 (mantendo o valor da semana passada).

O cacau é considerado a commodity agrícola mais valorizada de 2024 e há indícios de que vai seguir assim por mais tempo. Especialistas apontam que há certa defasagem entre a demanda e a oferta, o que deve seguir potencializando a cultura do cacau no Brasil até 2029 e resultando em preços mais valorizados, animando um estado que responde por mais de 51% da produção fruto no país.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações de Mercado do Cacau)


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