sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Projeto de lei prevê atendimento on-line pelo SUS para gestantes em zonas rurais

Pela proposta do Projeto de Lei 2099/24, o Ministério da Saúde precisaria criar estrutura para garantir que mulheres grávidas e moradoras de áreas rurais de difícil tenham acesso a consultas com mais facilidade e em pontos de referência, principalmente onde há carência de médicos
O projeto de lei pode facilitar o acesso à telemedicina para mulheres grávidas e que moram em áreas rurais ou de difícil acesso (Foto: ₢Fotorech / Pixabay / Via Agência Brasil / Imagem Ilustrativa)

Tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei nº 2099/24, que prevê a criação, pelo Ministério da Saúde, de uma plataforma de telemedicina para gestantes que vivem em áreas rurais e de difícil acesso. Trata-se da oferta de cuidados médicos, a distância, por meio de tecnologias digitais, como computadores e celulares. O objetivo do projeto é oferecer atendimento médico contínuo e de qualidade antes e depois do parto para localidades com carência de médicos.

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Saúde; de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o projeto também precisa ser analisado pelo Senado.

Conforme a proposta, o Ministério da Saúde ficará responsável por desenvolver e implementar a plataforma, além de estabelecer normas e protocolos para o funcionamento do serviço. Também  deverá monitorar e avaliar a qualidade e a eficácia do atendimento prestado pelo serviço de telemedicina. Por fim, deverá promover campanhas de divulgação e conscientização sobre o serviço.

Segundo o texto, o atendimento por telemedicina permitirá:

  • consultas médicas regulares durante o pré-natal
  • monitoramento de sinais vitais e desenvolvimento fetal
  • orientação sobre nutrição, atividade física e cuidados com a saúde materna
  • aconselhamento sobre planejamento familiar e amamentação

“O Brasil apresenta uma grande desigualdade na distribuição de serviços de saúde, especialmente entre áreas urbanas e rurais. Gestantes que residem em áreas rurais e de difícil acesso frequentemente enfrentam longas distâncias até o centro de saúde mais próximo, falta de transporte adequado, e escassez de profissionais de saúde qualificados”, argumenta a autora, deputada Meire Serafim (União-AC).

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Câmara de Notícias)


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