domingo, 24 de novembro de 2024

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Pix terá ajustes de segurança a partir de novembro para evitar golpes; veja o que vai mudar

Os bancos também deverão fazer ajustes nos sistemas internos e adotar novas medidas para segurança contra fraudes. As novidades não devem afetar o dia a dia dos usuários e podem evitar golpes com transferências muito altas.
O sistema Pix se popularizou e facilitou pagamentos e transferências diversas, mas se tornou visado por criminosos e demanda novas medidas de segurança para proteger usuários (Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)

O Banco Central (BC) divulgou uma série de novas medidas de segurança que deverão ser adotadas para o sistema Pix. As mudanças devem entrar em vigor no dia 1º de novembro deste ano. Entre as principais novidades estão limitações para transferências e novas medidas para impedir acessos às contas a partir de computadores e celulares não reconhecidos pelos bancos.

Uma das principais novas regras é a limitação de transferências realizadas por dispositivos não reconhecidos pelo banco.  Isso inclui computadores e celulares. Se o aparelho não estiver cadastrado junto ao banco, as transferências serão limitadas a R$ 200. Após mudança para um celular novo, o limite diário será de R$ 1 mil. O próprio cliente do banco poderá solicitar esse cadastro de novo aparelho e remover as limitações.

Por nota, o Banco Central explicou que essa exigência de cadastro se aplica apenas a aparelhos que nunca tenham sido usados para iniciar uma transação Pix pela conta do usuário, para não causar inconvenientes aos clientes que já usam um dispositivo eletrônico específico. O objetivo é diminuir a probabilidade de criminosos usarem dispositivos diferentes dos já cadastrados para gerenciar chaves e iniciar as transações, em caso de roubo ou furto de login e senha do cliente.

O Banco Central determinou que os bancos devem, também a partir de 1º de novembro, aplicar novas medidas para garantir segurança nas transferências eletrônicas de recursos nas contas bancárias:

  • adotar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple informações de segurança armazenadas no Banco Central e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente
  • disponibilizar – em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes – informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes
  • pelo menos uma vez a cada seis meses, os bancos devem verificar se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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