domingo, 24 de novembro de 2024

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Conta de energia mais barata: Aneel aprova inédita redução das tarifas da Equatorial Pará

Você não leu errado. Após a reunião da Aneel desta terça-feira (6), a agência reguladora reduziu as tarifas da Equatorial Pará, pela primeira vez desde que a empresa assumiu o serviço de energia elétrica no estado. A os índices serão de -2,66% para baixa tensão e -7,24% para a alta tensão. O efeito médio para o consumidor deve ser de -3,56%. Porém, agosto é mês de bandeira amarela.
Consumidores paraenses deverão sentir a redução a partir das faturas de setembro e após o país voltar à bandeira verde, os efeitos serão mais positivos (Foto: Divulgação / Equatorial)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tomou uma decisão inédita nesta terça-feira (6): as tarifas de energia da Equatorial Pará serão reduzidas. Em média, o reajuste para consumidores baixa tensão será de -2,66%. Para alta tensão, será, em média, -7,24%. O efeito médio geral para os consumidores paraenses será de -3,56%. Os novos índices já começam a valer nesta quarta-feira (7) e devem ser percebidos nas faturas de setembro.

VEJA A NOTA COMPLETA DA ANEEL

No Pará, há cerca de 3 milhões de unidades consumidoras ligadas à Equatorial Pará. Por nota, a Aneel informou que “Os fatores que mais impactaram na redução das tarifas foram os custos com compra de energia, distribuição e componentes financeiros”. Em abril, o presidente Lula havia assinado uma medida provisória que tinha como objetivo baratear a conta de energia em até 4%.

(Arte: Luã Couto / Fato Regional)

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes:

  • A1 (>= 230 kV)
  • A2 (de 88 a 138 kV)
  • A3 (69 kV)
  • A4 (de 2,3 a 25 kV)

Para a baixa tensão, a média engloba as classes:

  • B1: Residencial e subclasse residencial baixa renda
  • B2: Rural e subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural
  • B3: Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio
  • B4: Iluminação pública

No entanto, as boas notícias têm um limite que é temporário. Neste mês, passa a vigorar a bandeira tarifária amarela. Desde abril de 2022, o Brasil estava em bandeira tarifária verde, que indica que os custos de geração de energia estavam dentro da normalidade. O acionamento da bandeira amarela se dá pela redução do volume de chuvas e consequente redução da capacidade das hidrelétricas, associado ao aumento do consumo geral do país. E assim, a cada 100 quilowatts/hora consumidos (kW/h), haverá aumento de R$ 1,88 na conta.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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