sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Abraham Weintraub é reeleito como diretor-executivo do Banco Mundial

O ex-ministro da Educação foi eleito como representante de Brasil, Colômbia e mais sete países
Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Abraham Weintraub foi reeleito para o cargo de diretor-executivo do conselho do Banco Mundial para um mandato de dois anos, que começa no domingo (1º). O ex-ministro da Educação foi eleito como representante de Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago.

A própria instituição confirmou a informação: “O Banco Mundial confirma que o Sr. Abraham Weintraub foi reeleito pelo grupo de países (conhecido como constituency) representando Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago para ser Diretor-Executivo no Conselho do Banco. O Sr. Weintraub cumprirá um mandato de dois anos, com início em 1º de novembro de 2020”. “Diretores-executivos não são funcionários do Banco Mundial. Eles são nomeados ou eleitos pelos representantes dos nossos acionistas”, explicou o banco.

Weintraub estava no cargo de diretor-executivo como substituto, em uma espécie de “mandato-tampão” que termina no sábado (31). Ele conseguiu entrar nos Estados Unidos usando o passaporte diplomático, porque, com a pandemia do coronavírus, cidadãos brasileiros estavam impedidos de entrarem no país.


O passaporte diplomático de Weintraub gerou polêmicas, porque o uso é um direito enquanto ocupava o cargo de ministro, mas ele pediu exoneração do cargo em junho, um dia antes de pousar em terras estadunidenses. Por conta dos benefícios, o uso desse tipo de passaporte deve estar restrito àqueles que exercem função de representação do Brasil no exterior.

O ex-titular do MEC é alvo de dois inquéritos: um que apura declarações racistas contra chineses, outro investiga ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Weintraub deixou o MEC em junho e foi indicado pelo governo Bolsonaro para a vaga nos EUA.

Fonte: Metrópoles