sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Acusado de matar empresário de Ourilândia por dívida de R$ 60 é condenado a 17 anos de prisão

Durante o julgamento, o réu sustentou que a intenção seria apenas “dar um susto no empresário”, que estaria colocando dificuldade para lhe pagar uma diária de trabalho.
Nazário era proprietário de uma vidraçaria e marmoraria em Ourilândia do Norte/Imagens: Juscelino Show

O pedreiro Divino de Lima Silva, 35 anos, réu confesso do assassinato do empresário José Nazário da Silva, 42 anos, com um golpe de faca, no dia 14 de outubro de 2020, foi condenado a 17 anos e 6 meses de prisão. A sessão do Tribunal do Júri foi realizada na última sexta-feira, 10, na Comarca de Ourilândia do Norte, sul do Estado. O crime, por motivo fútil, teve como suposta motivação uma dívida de R$ 60, referente a uma diária de serviço.

Sessão de julgamento do pedreiro Divino, realizada na Comarca Ourilândia do Norte.

Durante o julgamento, o réu sustentou que a intenção seria apenas “dar um susto no empresário”, que estaria colocando dificuldade para lhe pagar uma diária de trabalho. O réu disse também que foi humilhado pela vítima na frente dos demais funcionários. A defesa do réu reafirmou que o empresário estaria impondo dificuldade para lhe pagar, e que o tratou de forma hostil e com zombaria. A maioria dos jurados acolheu a tese sustentada pelo Ministério Público Estadual, de que a única intenção do réu era provocar a morte do empresário.

Em sua argumentação, o representante do Ministério Público, promotor Odeio Garcia Júnior, disse que Divino aplicou uma facada em região de órgãos vitais da vítima. Após as alegações da defesa e acusação, a maioria dos jurados decidiu pela culpa do réu e o juiz João Paulo Barbosa Neto proferiu a sentença, aplicando a pena de 17 anos e 6 meses de prisão, inicialmente em regime fechado.


Para o promotor de justiça, os jurados tomaram a decisão certa. O advogado de defesa disse que apesar de o réu não querer recorrer da condenação, continuou afirmando que jamais teve a intenção de matar o empresário, que era proprietário de uma marmoraria e vidraçaria e contratava o pedreiro para realizar diversos serviços, como construir túmulos no cemitério de Ourilândia do Norte.

 

 

 

Fonte: Correio de Carajás