quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

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Acusados de matar adolescente a pedradas em Parauapebas são absolvidos em julgamento

Crime ocorreu em junho de 2019, na saída de uma casa noturna da cidade do sul do Pará. Possivelmente, o crime bárbaro teria a ver com uma rixa de facções criminosas, mas os jurados entenderam que não havia provas suficientes contra os réus e os absolveram
Anderson e Gefferson encaram julgamento 4 anos após o crime bárbaro em Parauapebas (Foto: TJPA)

Os acusados de matar a pedradas Carlos Henrique Barbosa Silva, em Parauapebas, no sul do Pará, foram a julgamento nesta terça-feira (4) e foram absolvidos pelo júri popular. O crime ocorreu em junho de 2019, próximo a uma casa noturna da cidade. Os réus são Anderson Ferreira de Souza e Gefferson de Lima Belisario. Aquela foi a primeira e última festa da vítima.

Os réus e a vítima, que à época tinha 16 anos, estavam num estabelecimento chamado Boteco Universitário. Em um determinado momento, como mostraram câmeras de segurança analisadas pela Polícia Civil, Carlos Henrique saiu da casa noturna de mãos dadas com uma moça. Ela nunca foi encontrada.

A moça, como apontavam as investigações, estava com Anderson e Gefferson antes de sair com a vítima do crime. Testemunhas relataram à PC que os dois réus estavam encarando o rapaz por muito tempo. Após sair com a garota, Carlos Henrique foi levado a um local afastado, num terreno baldio perto do cemitério que fica próximo da rodovia Faruk Salmen. Lá, foi atacado de forma brutal pelos acusados.

Carlos Henrique ficou com o rosto desfigurado devido ao ataque a pedradas e pedaços de concreto. Ele ficou seminu e com marcas pelo corpo que indicavam que ele foi arrastado. No local, foram encontrados apenas um boné e uma lata de cerveja, além de muito sangue do jovem. Ele foi reconhecido por amigos pelas roupas que vestia.

A delegada Yanna Kaline, da PC, coordenou as investigações e chegou aos acusados e cerca de um mês. Pelo inquérito policial, Anderson e Gefferson supostamente seriam de uma facção criminosa. Carlos Henrique, supostamente, teria elos com membros da organização criminosa rival. Os dois foram presos e acusados de homicídio qualificado.

Para os jurados, faltavam provas para condenar Anderson e Gefferson. Para os jurados, os dois réus apenas foram envolvidos no caso porque estavam na mesma casa noturna.

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(Da Redação do Fato Regional)

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