sábado, 5 de outubro de 2024

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Adepará apreende mudas com suspeita da praga cancro cítrico em Canaã dos Carajás

O Pará atualmente não tem casos de cancro cítrico e por isso a Adepará vem fortalecendo a fiscalização para evitar que a praga atinja a produção citricultora do estado
Caso as mudas fossem levadas por um produtor, haveria risco de disseminação da praga e impactos na economia do estado (Foto: Adepará)

Mudas de plantas cítricas com suspeita da praga cancro cítrico foram apreendidas e destruídas em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará. Os insumos vegetais estavam sendo comercializados em um estabelecimento do município, fiscalizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará).

Ao todo, foram apreendidas 79 mudas suspeitas. Os fiscais agropecuários constataram que as mudas apresentavam sintomas da contaminação causada pela bactéria Xanthomonas citri. É uma ameaça à citricultura paraense e pode impactar a economia do Estado, com a imposição de barreiras comerciais aos frutos produzidos no Pará.

“A muda, quando adquirida de locais não idôneos, configura a principal forma de dispersão de pragas. A Adepará vem realizando um intenso trabalho em todo o território paraense para coibir o comércio clandestino de mudas, principalmente aquelas vindas de estados onde existem pragas”, ressaltou Cleber Sampaio, fiscal e gerente do programa de sementes e mudas da agência.

Sampaio recomenda que  o agricultor, dono de sítio ou qualquer pessoa que pretenda adquirir mudas de plantas, precisa se informar sobre a procedência desses insumos. O ideal é verificar se as mudas são de viveiros legalizados no RENASEM e cadastrados na Adepará. Esse controle garante que o consumidor vai adquirir uma muda de qualidade e livre de pragas.

O estabelecimento que for flagrado comercializando mudas com sintomas de pragas é colocado como fiel depositário e o material é coletado e encaminhado para análise em laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura. Dependendo do resultado, se for positivo, as mudas serão destruídas.


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(Da Redação do Fato Regional)