Para incrementar a cadeia produtiva da mandioca, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) desenvolveu, no período de 4 a 18 de novembro, uma ação em 16 municípios paraenses, que tem como objetivo certificar as farinhas paraenses como produtos regionais e, assim, preservar o seu patrimônio econômico e cultural.
As cidades visitadas foram Capanema, Bonito, Peixe-Boi, Nova Timboteua, Santarém Novo, Cachoeira do Piriá, Gurupi, Viseu, Quatipuru, Primavera, São João de Pirabas, Salinópolis, Santa Luzia do Pará, Tracuateua, Bragança e Augusto Corrêa.
As visitas tiveram a palestra do gerente de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Adepará, Fea Shell. Na oportunidade, Shell abordou aspectos da produção artesanal da farinha, como o beneficiamento, aprimoramento, certificação e registro estadual necessário para a comercialização do produto. “Foi palestrado sobre a atual situação das casas de farinha do meio rural e as possibilidades de adequações, para a concessão de Selo Artesanal aos empreendedores locais”, afirmou o engenheiro agrônomo.
O projeto foi desenvolvido, inicialmente, no nordeste paraense, mas a meta é que tenha continuidade, nas demais regiões do Estado, a partir de janeiro, fevereiro e março de 2020.
O diretor-geral da Adepará, Geovanny Farache Maia, explicou sobre a ação, que busca incentivar a incorporação da Identidade Geográfica (IG) à farinha e, assim, garantir a sua qualidade. “Nosso objetivo é ampliá-la para todo o Estado, aumentar o número de estabelecimentos registrados e fiscalizados pela Agência, e expandir o número de produtores regionais nas gôndolas com nossa identidade regional”, destacou.
A iniciativa demonstra a articulação da Adepará aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que definem prioridades de desenvolvimento sustentável para serem cumpridas até 2030. Os ODS apontam um caminho para atender a demandas econômicas, sociais e ambientais, por isso, a Agência está empenhada em colaborar para alcançar as metas.
Os objetivos relacionados, especificamente, com a campanha de regularização das casas de farinha, são: “promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos” e “fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável”.
Fonte: Agência Pará