sábado, 18 de maio de 2024

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Adolescente ganha festa de aniversário de presente em leito de hospital oncológico no Pará

Foto: Divulgação/Agência Pará

Com bolo, presentes e balões nas mãos, colaboradores e voluntários do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), visitaram o leito do aniversariante do dia: Cosme Rodrigues, 19 anos recém completos, que recebe tratamento contra um câncer ósseo.

Natural do município de Bragança, nordeste paraense, Cosme conta que atribuía as dores frequentes no membro inferior esquerdo aos jogos de futebol. A intensidade e frequência das dores o levaram a procurar ajuda médica e, após biópsia, descobriu que tinha câncer.

“Sentia febre e muitas dores na minha perna esquerda. Vim a Belém e, após biópsia, o médico disse se tratar de tumor, um osteosarcoma. Fui encaminhado para o Oncológico Infantil e aqui estou”, recordou Cosme.

O estudante interrompeu os estudos, mas garante que a conclusão do ensino médio foi apenas adiada. “Logo quando cheguei ao hospital, passei um mês internado. Esse foi o período mais longo. Atualmente faço quimioterapia e ainda farei duas cirurgias. Tenho fé que ficarei bom e vou voltar. Fui internado ontem, na véspera do meu aniversário. Acordei pensativo e nunca passou pela minha cabeça que iriam fazer essa festa. Fiquei animado quando mandaram mensagens para o meu celular e fiquei mais feliz ainda porque vieram aqui me ver”, disse o jovem.

Torcedor do Flamengo, Cosme não escondeu o sorriso ao ser presenteado com camisa e boné do clube do coração. “É o primeiro aniversário que eu passo internado. Sempre fui forte e quase nunca ficava doente. Foi um aniversário diferente, mas muito especial”, afirmou.


Afago – O lavrador Dhon Rodrigues, de 38 anos, é um dos 12 irmãos de Cosme. Para ele, a surpresa foi um afago e um anúncio de dias melhores. “Nossa família sempre foi unida. Estou batalhando com ele há 7 meses e nesse dia tão especial, só tenho que dizer a ele:  parabéns pelo dia. Que Deus o abençoe e que ele continue lutando firme na fé”, afirmou.

Voluntária da Associação Beneficente de Capelania Social Internacional, Marina Moraes conta que a visita ao hospital a inspira a desenvolver novas ações sociais. “O trabalho voluntário é meu respirar; é fazer ao outro o que eu gostaria que fizessem para mim, caso estivesse em situação parecida. Quando visito o hospital, surge um sentimento de gratidão a Deus. Esse ambiente é um lugar transformador. Aqui as crianças contam com uma equipe maravilhosa e com tantos voluntários que amam o que fazem. É maravilhoso demais”, definiu.

Fonte: Agência Pará