sábado, 18 de maio de 2024

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Adolescente que confessou ter matado Raíssa era amigo dela

Menina confiava nele e os dois brincavam na rua, mas suspeito tinha temperamento instável

Suspeito de ter matado a menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, no domingo (29) no Parque Anhanguera, Zona Norte de São Paulo, tinha um comportamento instável, segundo colegas de escola e vizinhos. Apesar disso, ele se dava bem com a vítima, que confiava nele, conforme confirmou a mãe de Raíssa ao G1.

Uma colega de escola do adolescente disse que ele tinha certa dificuldade de integração com os demais alunos e que costumava brigar com as meninas. “Eu já conhecia ele e sabia disso, desde uns três anos atrás. Fui conversar com ele e disse que não era para fazer isso [brigar com as meninas]. Ele ficou irritado comigo, mas nunca tive problema com ele”, disse a menina. A mãe da colega confirmou essa versão.

O adolescente e Raíssa moravam no bairro Morro Doce e os dois brincavam na rua, como também a colega de escola.

O menino está na Fundação Casa, em internação provisória de 45 dias, onde é acompanhado de assistentes sociais e psicólogos, que vão elaborar um laudo psicológico para saber como proceder com ele.

De acordo com a mãe de Raíssa, Rosevânia Caparelli Rodrigues, a filha era próxima do garoto e confiava nele. Além da rua, os dois brincavam no Centro Educacional Unificado (CEU) Anhanguera, de onde Raíssa desapareceu, segundo vizinhos.

Rosevânia afirmou que o adolescente de 12 anos que confessou o crime da filha era um “menino dócil”. A polícia investiga se outra pessoa participou do crime.

A mãe de Raíssa relata que chegou a levar o menino a um culto, junto com filha, em setmbro, em uma igreja evangélica. “Ele só falava de Deus, falava que lia a Bíblia. Eu levei ele para conhecer a igreja. Disse que gostou da igreja, mas não voltou mais.”


Desde o dia do crime, a família de Raíssa está alojada na casa da avó da menina, na Zona Oeste de São Paulo. Rosevânia não sabe se voltará para a rua onde mora. Tampouco sabe como contará ao filho mais novo que a irmã morreu. A família do menino suspeito também não voltou para casa desde a confissão do crime. Ambas as famílias moram na mesma rua, a menos de cem metros de distância.

 

Com informações do G1