Advogado do Pará condenado pela morte da esposa, filha e secretária, em Itaituba, é preso na Bolívia

O crime ocorreu no dia 22 de fevereiro de 2014, em Itaituba. Os corpos da procuradora do município, Leda Marta Lucyk; da filha do casal, Hanna Estela; e da funcionária da família, Taynara Siqueira, foram encontrados com ferimentos de faca. O executor, Djacir Ferreira de Sousa, foi contratado pelo advogado Altair dos Santos por R$ 5 mil. Ambos foram condenados a 42 anos de prisão.
Altair já estava casado com outra mulher na Bolívia, que ficou surpresa ao saber que o marido era condenado e foragido por ser mandante de um triplo homicídio (Foto: Redes Sociais)

Após 11 anos de um triplo homicídio que chocou Itaituba, no Sudoeste do Pará, o advogado Altair dos Santos foi preso na  última segunda-feira (17), pela polícia na cidade de San Ignacio de Velasco, na Bolívia. Ele foi condenado a 42 anos de cadeia por ter sido mandante da morte de Leda Marta Lucyk (esposa e procuradora do município); da filha do casal, Hanna Estela, de 10 anos; e Taynara Siqueira (funcionária da família).

As vítimas foram mortas a facadas no dia 22 de fevereiro de 2014, no escritório de Leda. Câmeras flagraram Djacir Ferreira de Sousa saindo do local após o triplo homicídio. Ele foi preso e confessou o crime, dizendo ter sido contratado por R$ 5 mil. A motivação é que o advogado Altair dos Santos não aceitava o término da relação com a procuradora do município de Itaituba. O executor também foi condenado a 42 anos de prisão.

Leda Marta, que era procuradora do município de Itaituba e ex-esposa de Altair, e a filha do casal, Hanna Estela, de 10 anos (Foto: Redes Sociais)

Dois anos após a condenação, Altair foi localizado em San Ignacio de Velasco, numa operação articulada com a polícia boliviana e do Núcleo de Apoio às Investigações (NAI), da Polícia Civil do Pará. No momento da prisão, Altair não resistiu e foi encaminhado para a delegacia. Ele vivia na cidade com outro nome e já estava casado com outra mulher, que disse não saber que o marido era foragido da justiça e condenado por um crime bárbaro.

(VICTOR FURTADO, da Redação do Fato Regional)


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