quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Alepa debate o programa federal Abrace o Marajó na manhã desta quinta, 26

Deputados, prefeitos, representante do governo federal, entidades de classe e sociedade civil buscam informações sobre o programa
Deputado Galileu Moraes preside a frente do Marajó - Crédito: Reprodução - Alepa

O Programa Abrace o Marajó, criado pelo governo federal para elaborar políticas de desenvolvimento econômico e social para os 16 municípios do arquipélago do Marajó, será debatido na manhã desta quinta-feira, 26, na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).

O presidente da Frente Parlamentar para o Desenvolvimento dos Municípios do Marajó, deputado Galileu Moraes (PSC), requereu uma sessão especial e convidou representantes do governo federal, dos municípios do Marajó, governo estadual, o senador Zequinha Marinho (PSC), além de entidades da classe empresarial e sociedade civil organizada. O evento começa às 9 horas no plenário da Alepa.

A titular do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), ministra Damares Alvares foi convidada, porém, já tinha outro compromisso na agenda. Ela será representada pela diretora Marisa Romão.

A frente é formada também pelos deputados estaduais Jacques Neves (PSC), Nilse Pinheiro (Republicanos), Fábio Freitas (Republicanos) , Orlando (PMN), Dirceu Ten Caten (PT), Raimundo Santos (Patriota) e Heloísa (DEM).

“Será um espaço de debate com o governo federal para dialogar com as autoridades locais, parlamentares e também com a sociedade civil”, explica o deputado Galileu Moraes.

O parlamentar ressalta, que a realidade do Marajó precisa ser confrontada com os projetos para a melhoria do local. Por isso, será uma oportunidade do governo federal apresentar esses projetos que compõem o programa Abrace o Marajó.

Até agora, explica o deputado, nenhum projeto foi implantado, pois o programa ainda está em fase de discussão, envolvendo oito ministérios, com previsão de desenvolver políticas públicas voltadas para o arquipélago, dentro da área de cada um, gerando um política integrada de ações para a população do Marajó.

As duas ações anunciadas foram de distribuição de cestas de alimentos aos moradores de áreas ribeirinhas do Marajó, neste período de pandemia, feitas pelas forças armadas, enviadas pelo MMFDH.

Marajó tem municípios que figuram com os piores IDHs do Brasil

O deputado lembra que há municípios no Marajó, que figuram hámuitos anos entre os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, como é o caso de Melgaço. Portanto, é preciso trabalhar pata melhoria das condições de vida da população marajoara, gerando ações de educação, saúde, qualificação profissional para geração de emprego e renda, combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e de mulheres, entre outros aspectos.

Por isso, especifica Galileu Moraes, a sociedade civil e as entidades de classe, precisam ser incluídas na discussão, junto aos prefeitos locais, além da própria Alepa e o governo estadual.

“Nosso papel é fazer a discussão para que o projeto seja bastante debatido e ao final alcançar o resultado que reflita a necessidade do povo do arquipélago do Marajó”, ressalta o deputado.

Um das preocupações, complementa o deputado, é sobre os investimentos necessários para o programa, por isso, é preciso discutir também a fonte dos recursos.

Já há uma previsão do Ministério das Minas e Energia, lembra Galileu Moraes, de implantar 11 mil pontos de energia elétrica nas áreas ribeirinhas do Marajó, que permanecem às escuras, mesmo após a inauguração da hidrelétrica de Belo Monte.

Moraes acredita, que o projeto melhore primeiramente a infraestrutura que o arquipélago precisa. Para isso, a frente parlamentar quer dialogar com o governo federal, parlamentares federais, governo estadual, prefeitos marajoaras.


“No primeiro momento vamos fazer a discussão e a partir desse debate, encaminhar ao governo federal e estadual e o que for relacionada aos municípios, também repassar o que for da alçada de cada um”, explica o deputado Galileu.

 

Com informações do Portal Roma News