sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Aliados de Lula pedem que ele viaje o país para reforçar candidaturas locais

Políticos que participaram de jantar, em Brasília, têm projeto de eleição ou reeleição principalmente para o Congresso
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

jantar em Brasília de Lula com políticos do MDB, PSD e Rede, nesta segunda-feira (11), foi marcado por pedidos para o ex-presidente viajar pelo país e reforçar os palanques estaduais. Entre conversas sobre democracia, estratégias de campanha e críticas a Bolsonaro, quem participou do jantar ressaltou a importância de eleger mais deputados e senadores que hoje fazem oposição ao governo de Jair Bolsonaro.

A promessa de uma base forte, em uma eventual eleição de Lula, temperou a noite. A participação do ex-presidente nas disputas regionais, que viabilizam as escolhas para o Senado e Câmara, é considerada decisiva pelo grupo do jantar. “Vai para rua, tem que ir para os estados. Essa eleição é diferenciada, disputa quem quer preservar a democracia e quem quer atacá-la. O principal não é só economia, má distribuição de renda, inflação. Não é somente sobre os assuntos do dia a dia da casa do brasileiro, é sobre democracia”, afirmou o senador Omar Aziz (PSD-RR) que participou do jantar.

Nos últimos meses, Lula esteve em encontros nos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, além de Brasília. No jantar desta segunda-feira, o ex-presidente, de acordo com relatos, voltou a dizer que sempre polarizou com o PSDB mas que, nem por isso, os partidos se tratavam como inimigos, para ele, um sinal de democracia.

Cerca de 16 senadores estiveram no encontro, em que o ex-tucano, hoje no PSB, Geraldo Alckmin foi tratado como vice de Lula. Ele não participou do jantar e a confirmação de seu nome na chapa ainda depende de decisão do PT.

Apesar de convidada, a senadora Kátia Abreu (PP-TO) não compareceu porque estava fora de Brasília. Com isso, não houve participação direta de integrantes dos Progressistas, partido da base de Bolsonaro.


O encontro ocorreu na casa do ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). De acordo com ele, o local serviu de ambiente para “receber um amigo” em que ele tem “admiração” e também para evitar o uso de algum hotel, em que pudessem circular pessoas estranhas. “Nada contra a Simone, mas o Brasil está muito polarizado, infelizmente”, afirmou o emedebista, em referência à pré-candidata oficial do MDB, Simone Tebet, que não tem o apoio do grupo. Procurada, a senadora não se manifestou.

 

 

 

 

 

Fonte: CNN Brasil