Cerca de 200 estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio Romildo Veloso, localizada no município de Ourilândia do Norte, sudeste paraense, realizaram na manhã desta sexta-feira (12), um protesto, cobrando do Estado, melhorias na infraestrutura da instituição entre outras.
Com cartazes nas mãos e gritos de ordem, os alunos cobravam uma posição do poder público, para que algo, de urgente, fosse feito para a escola que, segundo eles, “está caindo aos pedaços”. “Nós queremos que o poder público venha até nós e olhe como está a situação da nossa escola. Nossa sala tem capacidade para 50 alunos, o teto está para desabar, agora imagina se um teto cai na cabeça de 50 estudantes? Isso precisa ser resolvido. Fora outras situações que enfrentamos aqui diariamente”, questiona a estudante Dagny Souza, 18 anos.
Além disso, os estudantes cobram mais segurança dentro e fora da instituição, pois, segundo eles, temem algo parecido com o que aconteceu na Escola de Suzano, em São Paulo. “Precisamos que os nossos governantes olhem mais pelo ensino, invista mais em educação. Se nós tivéssemos um programa de educação física mais completo, com aulas de artes marciais, ou outros esportes, o jovem estaria mais envolvido com a instituição e educação. Nossos professores até querem nos ajudar, mas eles também se encontram muito limitados, pois, existem coisas que não dependem deles”, comenta.
Veja o vídeo feito pela Reportagem do Portal Fato Regional, onde a estudante mostra a situação do banheiro da escola:
Os estudantes afirmam que a escola não vê uma obra de reforma ou manutenção há anos e que em alguns espaços, a instalação elétrica está exposta, salas de aula com janelas quebradas e sem refrigeração, banheiros com a parte hidráulica prejudicada e com infiltração como mostra o vídeo acima.
Não existe professor de Biologia desde que o ano letivo iniciou, produtos de higiene e limpeza não tem, pincéis, a quadra de educação física não está sendo utilizada devido as condições do espaço.
“A manifestação segue de forma pacífica. Mas, precisamos que as coisas básicas que uma escola precisa para funcionar estejam funcionando. Quando chove, não temos aulas, pois, as salas ficam alagadas. Então, por conta de tudo isso, decidimos nos mobilizar para chamar atenção dos órgãos responsáveis”, finaliza a estudante.
O Portal Fato Regional tenta contato com a Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), mas até o momento não obteve retorno.
Da Redação Fato Regional
Fotos e Vídeo: Fato Regional