sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Amor e ódio: criticado, Deyverson se aproxima de 100 jogos no Palmeiras

Depois de nem ser relacionado no início da gestão de Mano Menezes, centroavante acabou com jejum de gols no domingo e fez a terceira partida seguida como titular no Palmeiras

Deyverson definiu de forma bem-humorada sua relação com a torcida do Palmeiras: “amor e ódio”. Novamente titular diante da lesão da Luiz Adriano, o criticado centroavante encerrou um jejum de quatro meses sem marcar no domingo e agora sonha com a 100ª partida pelo clube.

Contratado em 2017, ele tem 98 partidas pelo Verdão e 24 gols marcados (sete em 2019). Há uma boa chance de atingir a marca centenária ainda neste mês, pois o time visita o Avaí, domingo, e na quarta-feira da semana que vem receberá o São Paulo no Allianz Parque.

Luiz Adriano ainda está em tratamento por conta de um estiramento no músculo posterior da coxa direita, Borja está em baixa, e Henrique Dourado ainda não foi titular desde que retornou de uma fratura na tíbia direita.

Já Deyverson, entre altos e baixos, foi titular nas últimas três partidas e jogou bem contra o Athletico, quando marcou no empate em 1 a 1 na Arena da Baixada. No início da passagem de Mano Menezes, contudo, chegou a nem ser relacionado.

O atacante não marcava desde o dia 13 de junho, na vitória por 2 a 0 sobre o Avaí, no Allianz Parque, pela nona rodada. Foram 14 partidas de jejum.

– Sei que estava em um mau momento, o torcedor cobra porque é apaixonado pelo clube, eu entendo. Aqui no Palmeiras eu sou amor e ódio ao mesmo tempo (risos). Ao mesmo tempo que me adoram, eles me criticam, mas é normal. Só agradeço por terem me apoiado, criticado para me fazer crescer. Sou muito feliz no Palmeiras, nunca abriram mão de mim – falou, no domingo.

Na última partida em casa, contra a Chapecoense, Deyverson foi bastante xingado e deu lugar a Henrique Dourado, assim como na vitória contra o Botafogo. Mas Mano Menezes, assim como o antecessor Luiz Felipe Scolari, tem aprovado o desempenho do substituto de Luiz Adriano.

– Tudo que um técnico não pode fazer é ficar trocando (jogadores), ou não se vai a lugar nenhum. Ele mereceu a oportunidade, porque está se esforçando nos treinamentos. Fez um grande jogo, lutou muito na frente, principalmente quando tivemos problemas de transição. Ele foi premiado com o gol pelo esforço que teve. A função não é tão simples. Ser camisa 9 de um time requer uma confiança individual maior, porque esse jogador decide o jogo. Se trocarmos a todo momento, não vou dar confiança para nenhum deles – justificou.


Deyverson é o centroavante com mais partidas na temporada: 36 e sete gols. Borja (22 jogos e cinco gols), Henrique Dourado (dois jogos) e Luiz Adriano (11 jogos e seis gols) são os outros da função no grupo. O camisa 10 se machucou contra o Santos e ainda não iniciou a transição entre parte física e técnica.

 

 

Fonte: O Liberal