sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Anvisa aprova coquetel de anticorpos contra covid-19. Preço elevado pode dificultar uso pelo SUS.

Medicamento é experimentais e de alto custo, mas terá venda proibida no comércio comum
O Regn-CoV2 é um coquetel desenvolvido pela Roche e tem usos limitados (Foto: Reprodução)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial e restrito de um medicamento contra a covid-19. É um coquetel combinando casirivimabe e imdevimabe, chamado de Regn-CoV2. Os dois medicamentos são experimentais e desenvolvidos pela Roche. É o segundo medicamento aprovado pela agência para tratamento contra covid-19. O primeiro foi o remdesivir. Ambas as opções são de alto custo e, possivelmente, podem ficar de fora do Sistema Único de Saúde.

Na autorização concedida pela Anvisa, a indicação é para os estágios iniciais da covid-19 em condição leve ou média, mas que apresentem risco de progressão para uma condição mais grave. Como se trata de um medicamento experimental e com aplicação muito específica, a venda comum é proibida. Somente hospitais poderão adquirir. A aplicação é intravenosa.

A Anvisa explica o tratamento é indicado para adultos e pacientes pediátricos, com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 quilos. E ainda idosos com 65 anos ou mais. Esses pacientes não podem estar hospitalizados, muito menos em suplementação de oxigênio. Para esses pacientes, os estudos clínicos mostraram piora no quadro.

Os possíveis efeitos colaterais incluem anafilaxia (reação alérgica aguda), febre, calafrios, urticária, coceira e rubor. A segurança e a eficácia dos anticorpos continuam a ser avaliadas por meio de estudos que estão em andamento, como ressalta a Anvisa. Logo, essa notícia não deve ser considerada como uma liberação ou solução. A agência reforça: a única forma segura de lidar com a covid-19 é a vacina.


(Victor Furtado, da Redação Fato Regional)

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