Após acidente, um condutor de uma Toyota Hilux tentou intimidar com uma pistola um motorista de ônibus em Ourilândia do Norte. O caso ocorreu durante a Operação “Saturação” e os dois foram levados à Delegacia de Polícia Civil da cidade por policiais militares do 36º Batalhão.
Era por volta das 15h do último dia 16, quando uma guarnição da PM foi acionada pelo Núcleo Integrado de Operações (Niop) comunicando que uma caminhonete – tipo Toyota Hilux, cor prata – teria se envolvido em um acidente com um ônibus da empresa Danistur, cerca de 35km de Ourilândia do Norte.
Além disso, o condutor da Hilux estava armado e seguido em direção à Ourilândia do Norte.
Os policiais se deslocaram até a entrada da cidade, no intuito de localizar a referida caminhonete. Por volta das 16h, a Hilux foi avistada, acompanhada e, nas proximidades do bar Scalibu, feita a abordagem.
Durante a abordagem, a PM encontrou na cintura do condutor do veículo uma arma – tipo pistola Glock, com dois carregadores, 21 munições 380 intactas e 6 cápsulas deflagradas e duas cartelas lacrada, contendo 10 unidades cada.
Ainda segundo a PM, após a abordagem do motorista de ônibus da empresa Danistur, ele teria relatado que vinha dirigindo o ônibus – tipo Scania -, desviando dos buracos na estrada e, em determinado momento, o condutor da Hilux fez ultrapassagem, e o ônibus bateu na lateral da Hilux.
Contou, também, que deu sinal para o condutor da Hilux parar. Ele parou, mas estava alterado, o xingou com palavras de baixo calão e fez gesto de colocar a mão na cintura, como se fosse tirar uma arma de fogo para tentar intimidar o motorista do ônibus.
Os dois foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil da cidade para que fossem tomadas as providências que o caso requer. O homem apresentou todas as documentações da arma de fogo na delegacia.
A Operação “Saturação” determinada pelo coronel Marcus Formigosa, que está à frente do Comando de Policiamento Regional XIII (CPR XIII).
O Fato Regional só trabalha com informações oficiais — repassadas por policiais e autoridades públicas ou que constem em boletins e registros oficiais de ocorrência —, respeitando o princípio da presunção de inocência.
O espaço para a defesa dos citados em casos policiais, se os advogados ou envolvidos acharem conveniente manifestar-se, sempre será garantido, com amplo direito ao contraditório.
(Da Redação do Fato Regional, com informações da Ascom da PMPA)
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