Já está em liberdade o ex-delegado de Polícia Civil de Tucumã, Rodrigo da Motta França. O policial estava preso preventivamente em Belém, capital do Estado, desde setembro de 2018 juntamente como seu pai e sua esposa, acusado de praticar diversos crimes, entre eles o de poluição do meio ambiente, concussão, ameaça, extorsão, comercio ilegal de arma de fogo e roubo majorado com uso de arma de fogo.
Rodrigo foi solto através de um habeas corpus liberatório impetrado pelos advogados Cleberson Silva Ferreira e Heitor Pinto Corrêa, que atuam no Escritório Ferreira & Bernardes em Conceição do Araguaia. Segundo a defesa, a decretação da prisão preventiva por juízo incompetente era ilegal porque o juízo criminal da Comarca de Ourilândia do Norte, o qual decretou a prisão na justiça estadual era incompetente para julgar o processo, pois a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) narrava desde o início das investigações a suposta prática de crime de extração ilegal de ouro (garimpagem), que é um crime de competência da Justiça Federal, sendo ilegal a sua prisão.
A defesa ainda ressalta que o delegado Rodrigo é inocente, assim como sua família que, estão sendo vítimas de denunciação caluniosa “pois jamais praticou qualquer crime quando no exercício de suas atividades policiais”.
Com a concessão do habeas corpus, o benefício de liberdade provisória deverá ser estendido também à Joycimar’a Ribeiro Lima (companheira), Neilto Tomaz França (pai), Ana Lúcia Castro Lúcio e Allan Soares Vilela, todos réus no mesmo processo, que serão colocados brevemente em liberdade.
Da Redação Fato Regional, com informações do Jornal A Notícia