quarta-feira, 23 de outubro de 2024

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Após depoimento, defesa de paraense presa na Indonésia se diz confiante quanto a audiência

Foto: Divulgação

A paraense Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, presa por tráfico de drogas no aeroporto de Bali, na Indonésia, foi interrogada nesta terça-feira, 9. E de acordo com o advogado de defesa da jovem, Davi Lira, o interrogatório ocorreu dentro do que se era esperado e, eles estão confiante quanto ao resultado da audiência e possível sentença, que deve ocorrer no próximo dia 16 de maio.

Segundo o advogado, Manuela respondeu a tudo o que lhe foi perguntado. “Manuela respondeu os fatos como aconteceram, a defesa segue confiante, apesar de não sabermos qual será o teor da sentença vindoura. Apesar do juiz ter asseverado que só o fato de tu portar droga, independente se tu conhecia ou não o teor inteiro do que tu portava já é considerado um crime grave na Indonésia, o interrogatório aconteceu dentro da normalidade do esperado”, reforça.

Manuela era moradora do bairro do Guamá, em Belém. No dia 27 de janeiro ela foi presa em flagrante com quase 3kg de cocaína, após desembarcar em Bali.

A defesa de Manuela já havia dito que a jovem teria sido enganada por uma organização criminosa, que teria lhe prometido férias na Indonésia e aulas de surfe de graça. Conforme ele afirmou, Manuela é o que chamam de “mula”, ou seja, a pessoa que transporta droga sem saber. Além disso, a defesa reforça que a paraense foi coagida a transportar o produto para o país.

“A Manuela não é narcotraficante, ela não ostenta padrão de vida elevado, é mais uma vítima de organização criminosa”, reforça o advogado.


Davi também já teria afirmado anteriormente que Manuela foi aliciada por uma organização criminosa de Santa Catarina. “De início, foi convidada a levar algo para a Indonésia. Perguntaram se ela tinha passaporte e perguntaram ‘não quer levar um negócio pra mim?’ Prometeram um mês de férias na Indonésia, não falaram o conteúdo que ela ia levar”, disse.

O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Jacarta, tem conhecimento do caso e vem prestando a assistência consular cabível à nacional, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”, destacou o órgão, através de nota oficial.

Fonte: Roma News