terça-feira, 16 de abril de 2024

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Argentina desenvolve soro equino hiperimune para tratamento da covid-19

Produto começou a ser distribuído nesta segunda, 11
Foto: Arquivo/Agência Brasil

Na Argentina, cientistas desenvolveram um soro equino hiperimune que será utilizado no tratamento da covid-19. O produto já está disponível para uso hospitalar e por organizações de saúde do país, de acordo com o diretor científico do projeto e do governo.

O líder do país, Alberto Fernández conheceu nesta segunda,  as instalações da empresa de biotecnologia Inmunovaa, localizada no campus da Universidade de San Martín (periferia noroeste), local em que o produto foi desenvolvido e posteriormente será distribuído em hospitais, clínicas e sanatórios.

De acordo com o governo argentino, o estudo clínico do soro iniciou no mês de setembro, em pacientes de 18 hospitais locais, que testaram positivo para a doença nas formas moderada a grave. O produto foi registrado no final de dezembro, “sob condições especiais” pela Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat).

“Em pacientes que estão piorando e não desenvolvem sua própria resposta imunológica a tempo, o fornecimento de anticorpos por esta imunoterapia passiva permite evitar a proliferação viral e dar ao paciente tempo para desenvolver suas próprias defesas, evitando a inflamação respiratória generalizada causada por isso doença”, explicou Fernando Goldbaum, diretor da empresa de biotecnologia Inmunova.

Segundo informações dos especialistas, este é o “primeiro tratamento inovador aprovado para esta doença desenvolvido na Argentina”.

De acordo com o laboratório, o tratamento é baseado em anticorpos policlonais equinos, conseguidos com a injeção de uma proteína recombinante do SARS-CoV-2 nos animais e, inócua para eles, o que faz com que eles produzam uma grande quantidade de anticorpos neutralizantes do vírus.


Ainda segundo dados do projeto, o mesmo rendeu resultados positivos na redução da mortalidade (45%), diminuição dos dias necessários para cuidados intensivos (24%) e na menor necessidade de uso de respiradores ( 36%).

 

Com informações da IstoÉ