Difundida no Brasil desde 2014, a Campanha Janeiro Branco tem buscado sensibilizar, ao longo dos anos, a população sobre a importância de manter a saúde mental e emocional equilibradas. O mês de janeiro foi escolhido, estrategicamente, por ser a porta de entrada para um novo ano. É o momento que muitos escolhem para traçar metas.
Mas, e no seu local de trabalho? Seu gestor tem motivado você a buscar maior engajamento com sua equipe? Sente que sua atitude, às vezes, acaba pondo em risco o desenvolvimento da empresa e adoecendo os outros colaboradores? Como superar esta situação? Quem explica é a psicóloga Organizacional e do Trabalho, *Ivanete Pantoja, no artigo abaixo:.
Historicamente sabemos que as empresas contratam pela experiência que se tem e demitem pelo comportamento, o que tem evidenciado a importância de investir no capital humano e bem-estar dos colaboradores, por compreender que estes, quando motivados, se dedicam e produzem até mais do que o esperado.
Mas, o que realmente proporciona o engajamento dos colaboradores? Segundo a Psicóloga Organizacional e do Trabalho, Ivanete Pantoja, a escolha do candidato pode ser decisiva para o sucesso da organização. “É preciso identificar nos candidatos, um perfil que esteja alinhado à cultura da empresa, ao seu “jeito de ser”. Isso significa que nos tempos atuais, somente ter experiência técnica não é o suficiente, é preciso ter algumas habilidades comportamentais desenvolvidas também”, explica.
A Psicóloga ressalta o equilíbrio emocional como uma habilidade importante para quem almeja alcançar objetivos e metas. “Pessoas que se autoconhecem, que sabem lidar com sentimentos negativos e que respeitam seus limites, aprendem a controlar melhor suas emoções e acabam contribuindo para um bom clima organizacional”, enfatiza.
Ivanete Pantoja reforça que, para que uma empresa alcance o sucesso, exigir apenas um excelente perfil profissional não basta, é preciso ter contrapartida da empresa e o gestor é crucial neste processo. Quando há identificação do colaborador com sua liderança, torna-se mais prazeroso a execução das tarefas. É atribuição do gestor desenvolver não só processos, como pessoas, considerando aspectos relacionados à saúde emocional, financeira (recompensas), e de crescimento.
Com isso, reforça a psicóloga, pretende-se mostrar que, em algumas situações, é fácil perceber o clima organizacional de uma empresa, observando como se comporta seu colaborador. Quando não há engajamento, a empresa é tomada por um clima organizacional adoecido, permeado de fofocas, competitividade, práticas de sabotagem, insatisfação e falta de produtividade. Quando ocorre o contrário, o resultado é o inverso, pois pessoas engajadas e saudáveis emocionalmente tendem a falar bem da empresa para outras pessoas, ficam por mais tempo e apresentam melhores resultados.
JANEIRO BRANCO # Quem cuida da mente, cuida da vida.
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*Ivanete Pantoja é psicóloga Organizacional e do Trabalho, possui experiência como consultora de Recursos Humanos. Atua em processos de Recrutamento e Seleção e Treinamentos na área da indústria, Mineração, Portuária e Varejo.
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