Às vésperas da Páscoa, cacau de Tucumã chega ao fim de março em alta, frente à forte desvalorização nacional

Com preço de R$ 58 por quilo, o cacau de Tucumã acompanha a alta nacional de preços, se distanciando da cotação estadual e superando o preço da Bahia e do Espírito Santo, que tiveram desvalorização. Possivelmente, os preços devem ser recuperar após a Páscoa.
Confira os preços do cacau em Tucumã, no Pará e as cotações nacionais (Foto: Pedro Guerreiro / Agência Pará)

O cacau de Tucumã, no Sul do Pará, chega ao final de março em alta, sendo o fruto mais valorizado do país e superando todas as cotações nacionais. Os preços em todo o Brasil enfrentam forte desvalorização às vésperas da Páscoa. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), nesta sexta-feira (28), fechou em R$ 58 por quilo.

No Pará, a cotação do cacau para este final de março ficou em R$ 44/kg. Na Bahia, a arroba do fruto ficou em R$ 718 (15 kg). A saca no Espírito Santo foi cotada em R$ 2.872,00 (60 kg). Possivelmente, com grande parte do cacau já processado para os ovos e outros produtos de chocolate já no mercado, o preço tenda a se manter em baixa, com recuperação nas próximas semanas de abril.

Com participação em competições de qualidade, o cacau paraense ainda pode ter uma forte valorização ao longo deste ano e novas valorizações podem ocorrer, como esperam produtores e o Governo do Pará. O estado responde por mais de 51% da produção nacional e tem as polpas e amêndoas consideradas de alta qualidade.

Especialistas apontam que o cacau segue em alta em todo o mundo, pois há defasagem entre a demanda e a oferta, o que deve seguir fortalecendo a cultura do cacau no Brasil até 2029. É um cenário que resulta em preços mais valorizados, animando produtores do Pará.

(VICTOR FURTADO, da Redação do Fato Regional)


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