O governador do Pará, Helder Barbalho, visitou, nesta quinta-feira (7), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, para conhecer as instalações e ações da Fundação no combate à covid-19. E assim, para saber quando a instituição deve começar a fornecer a vacina desenvolvida pela biofarmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, da Inglaterra. Além de conhecer a tecnologia utilizada pela Fundação, o chefe do executivo também visitou as instalações do Instituto BioManguinhos, onde estão sendo desenvolvidas as vacinas. Ele voltou a garantir que o Estado iniciará a vacinação ainda neste mês de janeiro.
Estive hoje na @fiocruz para conhecer as ações de combate à pandemia e saber o prazo em que a Fundação começará a fornecer a vacina desenvolvida pela biofarmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, da Inglaterra. pic.twitter.com/y66Fvm3tps
— Helder Barbalho (@helderbarbalho) January 7, 2021
“O momento é de não medir esforços, para que possamos, com a maior rapidez possível, garantir a vacinação de nossa população contra a covid-19. E, particularmente, a Fiocruz, da mesma forma como o Butantan, são laboratórios nacionais que estão liderando esta construção para que permitamos à nossa sociedade, o mais rápido possível, ter acesso à vacina. Nós estamos com um plano logístico montado. Essa vacinas não exigem uma maior complexidade de acondicionamento e aí chamo atenção, por exemplo, das vacinas que estão sendo feitas em outros países que necessitam de até 70° negativos, como é o caso da Pfizer. Tanto a AstraZeneca quanto a CoronaVac, ambas podem ser acondicionadas em refrigeradores comuns e isso necessita que as unidades básicas de saúde ou secretarias de saúde estejam com seus suportes para garantir que o acondicionamento esteja assegurado para que a população possa receber a vacina com segurança”, declarou Helder.
O chefe do Executivo Estadual também adiantou que o Governo do Estado já preparou a logística de transporte e armazenamento para receber as vacinas, de acordo com o plano nacional de vacinação da Covid-19, que deve começar em janeiro. Acompanhando o governador na agenda no Rio de Janeiro, o secretário de Estado de Saúde, Rômulo Rodovalho, disse que a visita foi um momento importante, pois todos conheceram a tecnologia utilizada pela Fiocruz.
“Além de coletar informações de grande importância para montagem da nossa logística, também foi possível entender toda cadeia produtiva e infraestrutura da Fundação para que possamos planejar nosso plano de vacinação nos 144 municípios paraenses”, frisou o titular da Sespa.
Após a visita à Fiocruz o governador e a comitiva do Governo do Estado partiram para São Paulo, para conhecer as vacinas CoronaVac, produzidas pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
Visita permitiu conhecer a tecnologia e estreita laços
Durante a visita, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, mostrou o trabalho da fundação em diversas áreas, e apresentou as ações desenvolvidas desde o começo da pandemia. Ela reforçou que o encontro foi importante para estreitar laços com o Pará.
“Esta reunião tem muita importância, já que vínhamos em um trabalho de muita cooperação e diálogo. O foco da visita de hoje foi tanto apresentar as ações da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia, com destaque para a vacina da COVID-19, mas também pensamos em parcerias para o futuro no campo da saúde pública, com destaque para vigilância em saúde. Trouxemos o governador para conhecer a área onde o ingrediente farmacêutico ativo da vacina de COVID-19 vai ser produzido em Biomanguinhos, nos nossos laboratórios de produção de vacina. Foi um momento de esclarecer, de reforçar laços e pensar em uma parceria futura”, explicou Nísia.
O diretor do Instituto BioManguinhos/Fiocruz, Maurício Zuma, explicou como funciona o trabalho de produção das das vacinas.
“Nós estamos trabalhando muito para que essa vacina possa estar disponível o mais rápido possível. Nossa expectativa é começar a produção ainda este mês e a vacina começar a ser liberada em fevereiro. Inicialmente, temos muitos testes a serem realizados, então, creio que a partir de fevereiro estaremos escalonando essa produção para termos uma maior quantidade de ajuda para esse plano nacional de vacinação do Ministério da Saúde para combatermos a pandemia”, destacou Zuma.
(Fonte: Agência Pará, com edição de Victor Furtado, da Redação Fato Regional)