quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Ativistas antiaborto chamam médicos de assassinos

Grupo foi ao local após a extremista Sara Giromini divulgar nome da criança vítima de estupro e o hospital onde ela estava
Médicos foram chamados de assassinos pelo grupo (Reprodução)

Ativistas antiaborto fizeram uma manifestação em frente ao hospital onde a menina de 10 anos, que foi estuprada seguidas vezes pelo tio e engravidou, está internada. O grupo foi ao local depois que a extremista Sara Giromini divulgou em um vídeo o nome da criança e o hospital onde ela estava, contrariando o Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê a preservação de nomes de vítimas de violência. O aborto foi autorizado pela Justiça.

Sara, que havia sido presa pela Polícia Federal durante apuração de organização dos atos antidemocráticos em Brasília, teve seu perfil no Twitter bloqueado, mas ele fez um alternativo e divulgou o nome da criança.

Médicos foram chamados de assassinos pelo grupo, de acordo com a direção do hospital, que chamou essas pessoas de “fundamentalistas religiosas”. A unidade foi cercada pelos radicais, que queriam invadir o loca, e os médicos sofreram agressões verbais. Outro grupo, agora de manifestantes em defesa dos direitos sexuais e reprodutivos, foi ao local para tentar impedir que os ativistas antiaborto invadissem o hospital. Mas foi a PM que não deixou a invasão ocorrer.

“Me surpreende ver tantas pessoas reunidas, num momento de pandemia, sem respeitar recomendações sanitárias, gritando na porta de uma maternidade, nos agredindo, chamando de assassino”, afirma a coordenadora do hospital.

“A diretoria da instituição lamenta o ocorrido, e mais do que nunca defendemos a vida das mulheres e a garantia de seus direitos sexuais e reprodutivos. Temos lutado pela efetivação desses direitos no SUS, para que todas as mulheres tenham um atendimento digno”, declarou ela.

 

 

Com informações do Extra