sábado, 23 de novembro de 2024

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Audiência pública debate projeto de mineração de ouro com a população em Novo Progresso

A população levantou questionamentos que serão avaliados pela Semas.

A participação popular nas decisões ambientais foi o principal objetivo da Audiência Pública organizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), no município de Novo Progresso, região Xingu, na última quinta-feira (6), para informar à comunidade os potenciais impactos socioambientais do projeto Coringa, de mineração de ouro, de responsabilidade da empresa Chapleau Exploração Mineral Ltda/Serabi Gold.

“Foi um espaço de debate democrático, com a presença de vários representantes interessados em saber e conhecer mais o projeto, tirar dúvidas, realizar críticas e fazer sugestões. Acho que o objetivo foi alcançado. Agora, o trabalho, na verdade, é prosseguir com a análise técnica”, definiu o secretário.

Os questionamentos apresentados pela população serão avaliados pela Semas durante o processo de licenciamento. Além da secretária, a mesa de autoridades da audiências foi formada pelo prefeito de Novo Progresso, Ubiraci Silva e pelo vereador do município Juarez Civiero, pelos representantes do Ministério Público, Salatiel Farias; das secretarias estaduais de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), secretário adjunto Carlos Ledo; de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), o titular Inocêncio Gasparim; o presidente da Serabi Gold, Ulisses Melo e o representante da Semas.

A audiência faz parte do processo de licenciamento, que caso ocorra, permitirá que o Projeto Coringa atue nos municípios de Altamira e Novo Progresso, sudoeste do Pará. O empreendimento, de acordo com o Relatório de Impacto Ambiental (Rima), vai lavrar o minério de ouro por meio de minas subterrâneas. Também será construída uma planta de beneficiamento, com capacidade de processar 167.900 toneladas por ano de minério que contém ouro e prata.


Um diagnóstico ambiental das condições físicas, bióticas, sociais, culturais e econômicas encontradas na região, que podem ser atingidas pelo empreendimento e a avaliação das potenciais alterações no ambiente durante as obras de construção, operação e desativação da atividade mineral foram demonstradas na audiência pública.

 

Fonte: Agência Pará