Um auditor fiscal da Receita Federal do Pará está sendo investigado por ser suspeito de montar um esquema de propinas. A esposa é apontada como cúmplice. Com isso, de ter enriquecido de forma ilícita ao causar mais de R$ 1,2 milhão em prejuízos aos cofres públicos. Ele foi alvo da operação Tucuxi, um trabalho conjunto da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF). O servidor foi afastado das funções e alvo do cumprimento de mandados de busca e apreensão, busca pessoal e sequestro de bens.
As investigações iniciaram a partir de uma provocação da Corregedoria da Receita Federal. Durante as investigações, houve quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático (comunicações eletrônicas). O auditor fiscal e a esposa não apresentaram suporte financeiro suficiente para justificar acréscimo patrimonial e despesas realizadas. Em 2018 e 2019, o casal movimentou R$ 1,8 milhão para uma empresa suspeita de funcionar apenas para ocultação do patrimônio.
Todos os computadores, celulares e bens pessoais de valor encontrados com o casal, foram apreendidos. Tudo será periciado e, em caso de punição com reparação de danos, esses bens devem ser usados na quitação da dívida com os cofres públicos.
Caso as investigações em andamento confirmem as suspeitas da PF, da da RF e do MPF, o auditor fiscal e a esposa poderão ser denunciados por corrupção passiva, crime contra a ordem tributária e lavagem de capitais. Somadas, as penas resultam em até 30 anos de prisão. Porém, por enquanto, o casal suspeito segue em liberdade.
(Da Redação Fato Regional, com informações do MPF e da PF)
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