domingo, 5 de maio de 2024

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Avião sofre acidente após colidir com animal durante pouso em aldeia de São Félix do Xingu

Caso ocorreu na aldeia Kokraimoro. Após três acidentes aéreos em São Félix do Xingu, em 48 horas, Associação de Pilotos pede cautela aos profissionais.
Ninguém se machucou no problema registrado durante o pouso na aldeia Kokraimoro. (Foto: Divulgação / Aopax Xingu)

Em um período de 48 horas, três acidentes aéreos foram registrados em São Félix do Xingu, no sul do Pará. Dois deles foram fatais. No domingo (31), morreu  Diego Grespon, durante um voo para aplicação de agrotóxicos. Nesta terça (2), a vítima foi José Bosco Rosa (“Comandante Bosquinho”). Quase ao mesmo tempo do acidente com Bosco, uma aeronave da Piquiatuba, a serviço da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), teve problemas no pouso, na aldeia Kokraimoro.

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Diante desse cenário, Ezequiel Vieira das Silva, presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves do Xingu (Aopax Xingu), pediu que todos os profissionais do ar tenham cuidado nos próximos dias e que estejam mais atentos. Ainda não se sabe o que está ocorrendo na região para três casos num período tão curto. A Aeronáutica está a par de todas as ocorrências, está investigando as causas dos acidentes e deve tomar providências nos próximos dias.

“Não conseguimos explicar o que está acontecendo. No domingo, sabemos que o rapaz de Ourilândia, que não conhecemos, mas lamentamos a morte por ser um colega profissional dos céus, pode ter sido negligente e forçou os limites da aeronave. Já o caso do Bosco, que era conselheiro da associação, ouvimos de pessoas próximas que ele teria passado mal no dia anterior e mesmo assim insistiu e voar nesta terça. Talvez ele tenha apagado, desmaiado, não sabemos”, comentou Ezequiel.

Sobre o caso na aldeia Kokraimoro, do povo Kayapó, Ezequiel diz que havia quatro pessoas na aeronave: o piloto, um indígena adulto e duas crianças. Ninguém se machucou. No momento da aterrissagem, o trem de pouso quebrou, possivelmente por uma colisão com um animal. Um pedaço da asa quebrou após o contato com o solo. A aeronave da empresa Piquiatuba tem o prefixo PT-WEE.


“Por conta de todos esses casos, que estão sendo investigados pelas autoridades competentes, nossa orientação a todos os profissionais é: cuidado. Por sorte, nesse acidente ocorrido na aldeia Kokraimoro, ninguém se machucou”, concluiu Ezequiel, presidente da Aopax Xingu.

(Da Redação Fato Regional)