O Banco do Estado do Pará (Banpará) vai aderir ao sistema Pix de transações bancárias, criado pelo Banco Central. Com a novidade, os clientes terão muito mais agilidade para quaisquer transações, de transferências simples a pagamentos. A implantação começa na próxima segunda-feira (5), em três etapas distintas, até a conclusão, no dia 16 de novembro.
Ruth Mello, diretora financeira do Banpará, Ruth Mello, explica que a implantação do Pix na instituição está em fase de validações de transações. Na segunda, o sistema estará disponível para o primeiro grupo restrito que terá acesso aos serviços. A segunda fase iniciará a partir do dia 3 de novembro, possibilitando o acesso a outros grupos autorizados. Na terceira etapa, a partir do dia 16 de novembro, o Pix estará presente em todas as instituições financeiras.
“Seguimos em fase de preparação desta plataforma, que será muito importante para o mercado financeiro. O custo para o cliente reduzirá em até 80% do valor que ele paga hoje e o sistema Pix ficará disponível 24h por dia, todos os dias da semana, inclusive nos feriados”, explica Ruth. A velocidade de transferência prevista para uma transação é de, no máximo, 10 segundos.
Em um primeiro momento, as movimentações serão limitadas a pagamentos de tributos e transferências. O Banpará aguarda orientações do Banco Central sobre o limite dos valores, que ainda não foram definidos. Além dos benefícios para os clientes, as instituições financeiras também serão contempladas.
“O Banpará terá a vantagem de não armazenar grandes numerários, não só para saques, como para depósitos de pagamentos de tributos, o que pode ser considerada uma medida de segurança também, porque, com isso, diminui os riscos de assaltos e sequestros”, observa a diretora financeira do banco.
Além da segurança oferecida pela plataforma de transações do Sistema Financeiro Nacional, o Banpará atua com o Sistema Multifatorial, que garante um processo de transações ainda mais confiável. Isso significa uma verificação randômica dos dados cadastrais do cliente, de modo que não há como interceptar.
“Será uma grande revolução no Sistema Financeiro Nacional, com benefícios para os clientes e para as instituições financeiras, principalmente relacionados à disponibilidade, agilidade e segurança”, garante Ruth
Entenda o que é o sistema Pix e como se cadastrar pelo Banpará
Em agosto de 2019, o Banco Central atualizou os requisitos fundamentais para o ecossistema de pagamentos instantâneos brasileiro, com a divulgação do comunicado n° 34.085, que será formado pelo arranjo aberto instituído pelo BC (Pix), pelas instituições financeiras e instituições de pagamento, pela plataforma única que fará a liquidação das transações realizadas entre diferentes instituições participantes (SPI) e pelo diretório de identificadores de contas transacionais que armazenará as informações das chaves ou apelidos que servem para identificar as contas dos usuários recebedores (DICT).
Não será necessário se dirigir ao Banpará para realizar o cadastro. O cliente pode acessar o aplicativo do banco, instalado no celular, e então fazer o cadastro.
“Com o aplicativo instalado, é necessário realizar um cadastro e manter sempre atualizado. Os clientes terão chaves de acesso randômicas, que pedem informações diferentes a cada acesso para utilizar o serviço. Dados como CPF, e-mail e telefone são fundamentais nesse processo”, explica a diretora financeira.
As chaves são um recurso do Pix, que serve para facilitar a identificação dos usuários. Ao invés de informar nome, CPF, agência e número da conta todas as vezes que o cliente fizer uma transferência, com o Pix, basta informar a chave, que pode ser um e-mail, o CPF ou um número de celular.
(Fonte: Agência Pará, com edição da redação Fato Regional)