A Polícia Civil de Mato Grosso divulgou, na última terça-feira, 25, detalhes do depoimento da mulher que foi presa suspeita da morte do próprio filho após a conclusão da investigação. A criança foi morta por asfixia e teve o corpo mutilado. Ramira Gomes da Silva, de 22 anos.
Ramira confessou os crimes e foi indiciada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ela será transferida para a Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. Parte do corpo do bebê, que nasceu em 21 de dezembro de 2020, foi encontrada enterrada nos fundos da casa, no bairro Benjamin Raiser, onde a mãe morava há pouco tempo.
A criança sofreu mutilações após ser morto, tendo mãos e pés cortados, e o tronco foi enterrado em uma cova rasa cavada próxima a um tanque, nos fundos da casa. O corpo somente foi descoberto depois que o cachorro de uma vizinha cavou o buraco e o desenterrou.
A partir da descoberta do corpo, no dia 17 de maio, três dias após o crime, a equipe da Divisão de Homicídios da Delegacia de Sorriso iniciou a investigação. O delegado José Getúlio Daniel pediu à Justiça pela prisão da suspeita. A prisão foi decretada pela juíza Emanuelle Chiaradia Navarro, da 1ª Vara Criminal de Sorriso. Ela foi presa ao fugir em uma embarcação em Porto Velho, Rondônia.
(Com informações do G1)
