O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (30) que espera alguma “novidade” dos Estados Unidos em relação ao pedido de ajuda feito ao presidente norte-americano, Donald Trump, para enfrentar queimadas na Amazônia, e disse que também deve conversar por telefone ao longo do dia com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
“Hoje está previsto falar por telefone com Angela Merkel, ela começou com um tom, depois foi para a normalidade. Eu estou pronto para conversar com uns, exceto com nosso querido Macron, a não ser que ele se retrate sobre a nossa soberania na Amazônia, aí eu converso com ele”, disse Bolsonaro a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, voltando a citar a polêmica com o presidente da França, Emmanuel Macron.
“Qualquer recurso individual de um país ou outro, a gente aceita. O Macron quer doar em nome do G7 e isso não é verdade.”
Bolsonaro disse que aguarda alguma novidade dos Estados Unidos uma vez que o chanceler Ernesto Araújo e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente e cotado para a embaixada em Washington, estão nos EUA para um encontro com Trump.
“Talvez eles tenham algo para adiantar na conversa com o Trump, que eu pedi para o Trump nos ajudar”, afirmou.
O presidente também adiantou que pode fazer uma viagem à Amazônia na próxima semana, depois que a região registrou queimadas que provocaram enorme repercussão internacional.
Questionado por repórteres sobre terras indígenas, Bolsonaro também respondeu que pretende não mais demarcar reservas no Brasil e disse que quer revisar algumas das que foram demarcadas sobre as quais existam indícios de irregularidades.
Fonte: OLIBERAL.COM/Reuters