terça-feira, 14 de maio de 2024

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Bolsonaro diz que insumos para produção da CoronaVac chegam nesta semana

Liberação dos insumos para a produção da vacina Oxford-AstraZeneca-Fiocruz está "acelerada"
(Foto: Governo de São Paulo)

Insumos para a produção da vacina contra covid-19 CoronaVac (Sinovac-Butantan), devem chegar ainda nesta semana, após um período de incertezas sobre a liberação pela China. A garantia foi do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, concordou com a declaração e garantiu que o país está junto com o Brasil na luta contra a pandemia “…dentro do seu alcance”.

Bolsonaro publicou a informação, inicialmente, no Twitter. E disse que serão importados 5,4 mil de insumos. O Instituto Butantan avalia que essa quantidade é suficiente para produzir mais de 5 milhões de doses da vacina. Os insumos que o instituto já tinha devem durar até o final do mês, mas garantem a entrega de mais 3,2 milhões de doses. Até agora, já foram entregues 6,9 milhões de doses da CoronaVac.

Sobre os insumos para a vacina Oxford-AstraZeneca-Fiocruz, Bolsonaro diz que as negociações para liberação estão aceleradas, mas sem projeções mais otimistas. Assim como a matéria-prima da CoronaVac, a China é a principal produtora do ingrediente necessário para a vacina inglesa ser produzida no Brasil. Enquanto isso, o Governo Federal tenta negociar a compra de mais doses prontas da vacina Oxford-AstraZeneca.

O Butantan e a Fiocruz aguardam a transferência de tecnologia para que o país seja capaz de produzir os insumos necessários para as duas vacinas. Isso vai garantir autonomia. Por enquanto, só essas duas estão autorizadas, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil.

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Acredita-se que os diversos desastres diplomáticos do governo Bolsonaro com a China, incluindo teorias da conspiração e xenofobia, tenha sido a razão para que uma força-tarefa, que inclui também parlamentares, tenha sido mobilizada para garantir que o Brasil tenha vacinas conta covid-19. As relações entre os dois países não estavam bem. No entanto, o início da superação dessa crise deve ter começado.

(Victor Furtado, da Redação Fato Regional)