segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Bolsonaro é aconselhado a evitar menção à Ucrânia em viagem à Rússia

Segundo integrantes da diplomacia brasileira, caso o tema seja mencionado pelo governo russo, a orientação é a defesa de uma solução pacífica
Foto: Divulgação.

Para viagem oficial à Rússia, que tem embarque programado para esta segunda-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro foi aconselhado a evitar tratar sobre o agravamento da relação entre Rússia e Ucrânia.

A recomendação foi dada tanto por auxiliares da articulação política como da equipe econômica, em uma tentativa de evitar um incidente diplomático com os Estados Unidos.

Segundo integrantes do Ministério das Relações Exteriores, caso o tema seja abordado pelo presidente russo Vladimir Putin, a orientação é para que o governo brasileiro defenda uma solução pacífica para o conflito.

Nas últimas semanas, auxiliares do presidente tentaram convencê-lo a adiar a viagem, diante da pressão do governo norte-americano de que um encontro neste momento poderia ser explorado pelo governo russo como um aceno de apoio.

Bolsonaro, contudo, insistiu na viagem. Ele ressaltou que a política externa do Brasil sempre foi “pela paz e respeito à soberania de outros países”.

O principal receio da presença de Bolsonaro na Rússia é o impacto, tanto diplomático como econômico, que a visita oficial possa causar, sobretudo junto aos Estados Unidos, o segundo maior parceiro comercial do Brasil.

A viagem foi, inclusive, tema de um telefonema recente entre o secretário norte-americano Anthony Blinken e o ministro brasileiro de Relações Exteriores, Carlos França.


Além disso, segundo relatos de militares do governo, há o temor no GSI (Gabinete de Segurança Institucional) em relação à segurança do presidente, diante do acirramento do conflito ou até mesmo do início de uma guerra durante a visita de Bolsonaro.

 

 

 

 

Fonte: CNN Brasil